quinta-feira, 24 de março de 2011

Mini-análise Filmes: Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (Battle: Los Angeles - 2011)


Título brasileiro: Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles
Título original: Battle: Los Angeles
Ano: 2011
Gênero: Ação / Ficção Científica / Suspense
Tipo: Filmes
Duração: 110 minutos (1:50)
Site do IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1217613/
Nota do IMDB:
6.4/10 (12000+ votos)

Aloha!

To tão acostumado a por desculpas de inicio de texto que não sei nem mais o que escrevo.

...

...

SENGAYA!

SENGAYA!

Nah, já tentei isso antes.

Enfim, hello again, people! Essa semana resolvi que haveria um post facultativo e aqui está ele. Também aproveitarei o meio da semana para estreiar algo que prometo há tempos: mini-análises!

Se você não lembra o que é, são apenas análises menores. A razão disso pode ser porque o que é pra ser falado não é muito grande ou tão ruim que não consigo falar nada mais do que onze palavrões a cada dez palavras de raiva. Esse tipo de coisa.

Já comentei aqui diversas vezes o quão cinéfilo eu sou. Filmes é um tipo de entretenimento que está no topo da minha lista de preferências, provavelmente perde pra jogos, boliche e... hum... han... acho que só.

É, definitivamente é só isso.

HOCKEY + BOWLING! HOLY SHIT!

...

Ahn, não tem algo como "sair com amigos", "ficar com a família", "escrever posts do blog" antes não?

Bom... é, não. Com certeza que não.

Lá pro inicio desse mês (enquanto eu estava digitando o review do New Vegas, que durou muito tempo por sinal), o nevabowdown, sabem, aquele que posta como Anônimo e "FFFFFFUUUUUii" no fim das frases?

Cada post meu tem dois comentários obrigatórios, um deles é de Prosinecki e o outro de nevabowdown. Sabem quem é agora?

...

Bem, talvez se VOCÊ comentasse seria dificil de saber, já que teriam muito mais comentários ALÉM dos obrigatórios, ora essa. Na situação atual, desculpas para não saber quem seja são inaceitáveis.

Mas deixando o sermão de lado, neva me mandou um trailer de um filme chamado Battle: Los Angeles. Você pode conferí-lo abaixo:



Tinha ouvido falar do filme tanto quanto ouvi falar de uma Funyarinpa e me emocionei com tal trailer. Por que? Vejam bem, nada de efeitos sonoros, uma música "alternativa", cenas bem selecionadas... esse tipo de coisa.

Como trailers tem uma habilidade demoníaca para enganar pessoas, minha emoção foi um pouco mais "branda" que antigamente e criei quase que uma certa "habilidade" pra esperar pouco das coisas e isso me faz gostar mais de tudo do que supostamente era pra ser.

Funciona mesmo. Tentem se puder.

Soube pelo Prosinecki (dos comentários, lembra?) que o filme estrearia no Brasil dia 18 (exatamente uma semana depois que nos states) e resolvi assistir com ele.

Pelo visto a propaganda não foi o suficiente, porque chegamos no dia da estréia a noite, atrasados ainda por cima e o cinema estava tão cheio quanto a minha barriga.

Todo gordo tem suas razões para ter um formato circular.

nevabowdown já tinha assistido e me deu até a recomendação de "tomar um cafezinho antes de assistir" porque senão eu dormiria no meio do filme. Bom, acho que ele esperou demais e entendo o que ele quis dizer. Se meu cérebro já tinha desligado o fator "ansiedade", resolvi deixar em stand by também o da "inteligência". Sabia que se vocês desligarem o fator "inteligência" você pode até mesmo dar risada em comédias besteiróis? Realmente funci...

"COMECE A FALAR LOGO DO FILME, PORRA!"

Tá bom, tá bom, mas não se irrite.

"Tá bom, tá bom, mas nao xe irriti"- Imitação de Seu Madruga

Bem, o enredo é bem simples, até mesmo do que eu esperava desligando todos os pontos principais cerebrais: A NASA prevê a queda de meteoritos relativamente pequenos na terra e tais meteoritos não farão estragos consideráveis, no máximo um pequeno tsunami aqui e ali.

O que foi? Preciso lembrar a você que em "Impacto Profundo" os litorais foram destruídos por megatsunamis e que o resto seria destruído por um meteoro gigante por exemplo? Comparado a isso, "pequenos tsunamis" são um acidente sem graça no mundo de filmes.

Na realidade o caso é bem diferente. Japão quem o diga.

Para diminuir o estrago de tais tsunamis, governos de todo o mundo evacuam as cidades principais o mais rápido possível (mesmo que ainda sobre uns curiosos suicidas que fazem questão de morrer apenas pra dizer no céu - ou inferno - que viram um meteorito caindo ao lado deles) e chamam o exército.

Um ser na película fez a pergunta mais inteligente que boa parte dos espectadores estavam fazendo também:

"Perae, se tudo que vai cair são meteoritos e no máximo vão causar tsunamis, porque nos chamaram?"

Good question, marine.

Meteoritos programados para acertarem a Força Áerea americana.

Tais "meteoritos" caem de forma simultânea no globo e logo após há uma reunião entre vários marines e seu superior. Tal superior diz que os meteoritos "frearam" ao descer e por isso os estragos foram mínimos. Good news, right?

...perae, como assim as rochas espaciais "frearam"?

Ele falou também que todas tinham formas esféricas perfeitas e por isso a chance de ser meteoritos eram mínimas.

Oh-oh.

É aí que um capitão óbvio (ou no caso, recruta óbvio) pergunta: "Você quer dizer que nós vamos lutar contra aliens?".

Isso aí!

Nada mal para quem esperava combater, no máximo, alienados malucos que queriam ver o tsunami passar por cima deles.

O filme também retrata antes uma pequena historinha de cada um dos participantes "maiores", mas não há nenhuma importância nisso. A única coisa que fez foi alongar um pouco o tempo total.

Oh, shit...

Aí que COMEÇA A GUERRA!

UUAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOWWWWWWWWWWWWWWWWW!

Prosinecki me disse que estavam comentando que Battle: LA era uma nova versão de Black Hawk Down (Falcão Negro em Perigo) só que com aliens.

Quando a guerra começou, eu ria a cada minuto quando lembrava dessa comparação.

Em que merda você resolveu se meter, Aaron Eckhart?

O filme tem tudo que basicamente qualquer um de ação/sci-fi blockbuster tem: grandes cenas de ação, cenas de tristeza/drama e logo depois a superação que é conquistada quase que do nada. Um grande e imenso clichê.

Mas um grande e imenso clichê pode se safar de uma forma: sendo divertido. E Battle: LA é divertido?

É.

"BUUUUUUUUUUUUUUHHHHHHHHHHH"
"AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!! SHOOT IT! SHOOT IT!"

Mesmo se seu cerebro estiver ligado e funcionando, não tem como não se emocionar em certas partes do filme, até ver que você está gritando: "VAI, IMLAY! EXPLODE ESSES PUTOS!" seguidos de um monte de "shhhsss" e "cala a boca, porra!" (estamos em Salvador, em que 95% das frases terminam com 'PORRA!') de pessoas do cinema que estavam igualmente emocionadas, só que tem um auto controle maior que o seu.

Mas, po. Imlay é o cara! Enquanto todos entupiam os aliens com todos seus cartuchos de munição e causavam um dano equivalente ao lançamento de ursinhos de pelúcia no lugar das balas, ele fazia da forma mais objetiva possível: explodia a todos.

Aprendam, crianças: se você não sabe o ponto fraco do seu inimigo, exploda-o.

E não façam isso em casa.

What a funny thing. Um filme clichê, enredo simples e básico tem a capacidade de emocionar o espectador.

Marines não só vencem guerras perdidas, como resgatam civis e TODOS saem vivos.

Como todo filme, este também tem partes técnicas, então vamos a elas:

A atuação das personagens é básica. Nada digna de oscar, mas também nada digna de vaias. Funcionam ao ponto que o espectador não fale coisas como: "what the...". No quesito diversão todos ajudam, sendo Aaron Eckhart provando que está "no lugar errado" no quesito cinematográfico, Michelle Rodriguez, como sempre, atua bem como uma militar, deixando ela menos feminina ainda, Michael Peña sabe ser um civil, mesmo que um civil burro e louco (o filme explicará o porque) e todos os outros marines agem como marines, principalmente Will Rothhaar (Imlay).

O roteiro é comum e já foi repetido diversas vezes desde que ficção científica e ação tomaram todas, transaram e tiveram um filho enviado para a adoção. Tal filho foi visto muito em filmes como: Independence Day, Armageddon, O Dia Depois de Amanhã, Impacto Profundo, 2012 e por aí vai...

O desenvolvimento também segue tal esqueminha e é simples e direto o suficiente para qualquer um entender. Apesar de falar do passado em vários momentos, principalmente de Nantz (Aaron Eckhart), não é utilizado flashbacks e tudo fica apenas na fala mesmo. Não há como se perder ou não entender algo que aconteceu, pois a simplicidade é completamente exposta.

Michelle Rodriguez. Dizem que ela é bissexual e eu rezo para que isso seja verdade.

A temática é conhecida por todos nós que vivemos a saga de blockbusters entre os anos 80 e 90: aliens invadem a terra, começam a matar todo mundo, os SUPER AMERICANS aparecem e tem as suas bundas chutadas de forma descomunal por 90% do filme, até que resolvem contra atacar da forma mais adequada, descobrem o ponto fraco do inimigo (ou até usam o Imlay Method: explodem tudo simplesmente) e viram o jogo como se fizessem isso em todo café da manhã.

Assim como todo blockbuster, Battle: Los Angeles tem efeitos especiais muito bons e detalhados. O pessoal da maquiagem também trabalha bem e a sonoplastia também é fenomenal. Basicamente tudo que falta em enredo e atuação é posto nesses aspectos.

O final é comum e previsível, mas passa aquela impressão de que "ainda não acabou". Se é verdade, vamos saber em alguns anos no lançamento de Battle: Los Angeles 2.

...ou qualquer filme com nome parecido e estúpido.

Onde está você, Cloverfield 2?

Momento em que tudo está perdido e não tem mais chances de volta.
Momento seguinte: a virada histórica.

A verdade é que Invasão do Mundo: A Batalha de Los Angeles (um dos nomes mais sem graça que já vi para algo) é tão genial e patriota quanto Independence Day. Pode até ser mais divertido que tal exemplo, mas será tão exaustivamente repetido na sessão da tarde, ainda mais por ser um filme de 12 anos.

É, 12 anos. Nada de lagos de sangue ou corpos em pedaços. Nada disso será visto. Lamento decepcioná-lo.

De qualquer forma, é um filme bastante divertido e será muito bem aproveitado se você quer apenas refrescar a cabeça vendo um bom filme de ação. Não vou negar que me diverti bastante enquanto estava assistindo.

Sei que no fim das contas o review ficou bem menor do que costumo fazer, mas o filme em si não ajuda. Oras, que mais posso falar desse filme? Er...

...

...quando crescer quero ser que nem o Imlay.

Continua pequeno... hum... ah, whatever. Não é a toa que é apenas uma "mini-análise".

E novamente eu pergunto: mas que merda você resolveu fazer, Aaron Eckhart? Sai dessa, rapaz.

7 por ser "divertidozinho".

Coisas que você pode encontrar nos esgotos. Quer uma aventura? Vai pra um deles.

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End.

Vejo vocês no domingo, dessa vez sobre jogos. A próxima "vítima" deve ser um jogo de DS chamado 9 Hours, 9 Persons, 9 Doors, ou simplesmente 999.

Simplesmente viciante.

O DS tá ficando comum por aqui. Fazer o quê. Novo console para mim é que nem brinquedo novo para criança: brincamos com ele até enjoar e quando enjoamos ele fica lá no canto, forever alone e esperando que seu dono goste dele novamente.

Então até que ele vire um peso de porta (ou de papel), meu vício continuará.

Until sunday, buddies!

PS: Tem um novo sisteminha de ratings, já viram? Logo aí embaixo! Votem... e comentem! :D

o/

4 comentários:

Anônimo disse...

Review como sempre ficou massa! Tem ate system de votacao!!! Eu devo votar no review ou no rating do filme? O filme foi realmente bom mas minha espectativa seria de um District 9. FFFUUUuuuuuiiiiii!!! -prazer-

Igor PhOeNiX_H disse...

No review, claro. Senão nunca colocaria coisas ruins aqui AEUHAEUHAE.

Prosinecki disse...

Esse filme vai substituir Independence Day e outros naquela sessão que passa sábado de tarde na globo, mas de fato da pra se divertir assistindo, principalmente quando você se reúne com um ou mais amigos e fica rindo e falando mal do filme e mesmo assim continua achando ele divertido

caetanno disse...

massa hermano !