sexta-feira, 15 de abril de 2011

Análise Jogos: Especial Doom Parte 2 - Doom II - Hell on Earth (1994)


Só uma coisinha: o Blog não era compatível com o Google Chrome. Você até via as postagens, mas elas não ficavam comprimidas como deveriam ser e as vezes saíam cortadas.

Não fazia a menor questão de consertar, até ver que o Firefox 4 TAMBÉM contava com tal bug. Aí não teve jeito.

No meio da preparação da postagem eu pesquisei como resolver tal bugada e agora ele está totalmente compatível com os dois navegadores!

Fuu- Life, sempre pensando em você.

...

Ignorem, essa foi triste.

Ah sim, finalmente aprendi como por RSS nessa joça e em breve estarei adicionando. Não que seja muito útil em um blog que atualize 2 vezes por semana, mas... whatever. É apenas um mero RSS.

Divirtam-se com a postagem.

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Hey, dudes! Como vão vocês?

Cá estou eu de volta falando de uma das séries mais amadas da história, uma série que fez pessoas que não curtem FPS gostarem dele, uma série que conta com um grande aproveitamento de jogadores (quem aí não jogou Doom?), uma série que marcou nossos corações... para sempre.

Que lindu.

Até há alguns anos atrás Doom era tão conhecido que quando se falava em jogos de tiro, o primeiro que pensavam era justamente ele.

...hoje é Call of Duty e derivados, mas o seu avô já teve sua fama.

Sabendo de tudo isso, é ÓBVIO que a ID ia se aproveitar de sua vantagem "famística" e Doom teve uma continuação...

...o que já era esperado, devido a como o primeiro termina.

Quase 11 meses depois de estarem enchendo o rabo de notas verdes, os carenhas de tal empresa lançaram a sua continuação, sendo chamada por um nome simples e funcional: Doom II - Hell on Earth.

Essa capa me emocionará pra sempre... sempre.

Se Doom 1 causou alvoroço apenas depois de um tempo lançado, quando adquiriu sua fama, Doom II marcou época porque foi um dos primeiros jogos de PC a entrar no mercado e criando aquelas mesmas filas gigantes que costumamos ver em lançamentos de jogos tipicamente famosos.

E lá se vai mais grana para o orifício anal circular dos criadores.

Muitos esperavam que a ID fosse surpreender novamente, já que com a diferença de 1 ano eles fizeram Wolfenstein 3d e Doom e será mesmo?

Enfim...

Sabem por onde gosto de começar.

Enredo

Perae... já não vi isso em algum lugar?

Doom II é uma continuação direta do seu antecessor. Lembram que ele acabava com o Marine indo para a Terra e com ela em destruição pelos demônios? Pois é, começa justamente daí.

Muitos esperavam que Doom II fosse apenas mais uma matança adoidada de monstros, sem história e com muito mais ação. Afinal, que porcaria de enredo eles poderiam criar dali? "Marine escapa do inferno, mata todos os demônios, salva a Terra e that's it! Nosso heroi! Estamos salvos!".

Bom... realmente não há surpresas, pois é exatamente isso que acontece. Os detalhes que fazem a diferença.

Veja bem, já foi dito que no fim do Doom 1, o inferno resolve fazer "jogo limpo" com o Marine e o manda para a Terra depois de observar que ele está com seu pé doendo e deformado de tanto chutar a bunda de demônios. Nesse processo, ele realmente é enviado de volta para casa, mas dá de cara com um mundo em destruição pelos seres satânicos e a cabeça da sua coelhinha presa em uma estaca.

Não é por ser MACHO que Doomguy não é sensível.

Vendo a cabeça de Daisy (nome da coelhinha dele) lá pendurada e sangrando, ocorre um acesso de raiva nele. De rage. Mas não é rage de "FFFFFFFFUUUUU-" e sim rage de vingança. Ele tem que vingar sua coelhinha, não importando que tenha que enfrentar o inferno todo para isso.

Aliás, isso não é problema nenhum pra ele, já que acabou de dar uma visitinha por lá.

Malditos monstros... são muitos... xo ver como ta minha saúd... TO MORRENDO! HOLY SHIT!

A situação está bem pior do que parecia. Bilhões de pessoas foram mortas pela invasão infernal e por algum tempo o marine achou que era o último sobrevivente da raça humana. Bem... quase. Humanos sempre darão um jeito de sobreviver, não importando o quão ruim esteja a situação. Vaso ruim não quebra fácil.

Por alguma razão, o nosso herói mudo e macho descobre que ainda há sobreviventes além dele e se dirige diretamente para onde eles estão. Todos em que se há notícia, se encontram no porto espacial (simplesmente dizem "spaceport", então não tem como saber de onde é. Vai ver o planeta Terra de Doom tem um porto espacial só) e já poderiam ter ido embora, deixando o Marine sozinho para destruir o resto dos monstros. Provavelmente os putos já teriam feito isso se os demônios não se antecipassem e controlassem todo o porto.

Agora vocês precisam do Marine, né? Quando deu merda em Phobos mandaram um exército pífio para salvá-lo.

ÓBVIO que o Marine consegue ter controle do porto espacial novamente e possibilita que o restante da raça humana pudesse escapar. Com o dever cumprido, o game diz exatamente com tais palavras que: "você é agora o último humano na face da terra. Mutações canibais, extraterrestres (provavelmente se referindo aos demônios) carnívoros e espíritos malígnos são seus únicos vizinhos. Você senta e espera por sua morte, contente por salvar sua espécie".

Não leiam o segundo parágrafo. Já, já falo dele.

EPIC!

Enquanto o Marine estava preparando a sua arma para matar devidos monstros que aparecessem (ele não vai se matar, ele NUNCA iria se matar), os habitantes que escaparam do planeta lhe mandam uma mensagem dizendo que conseguiram localizar de onde os demônios estão vindo. Se o tal portal fosse fechado, talvez aquilo poderia ter um fim. O Marine se levanta dolorosamente e continua a batalhar até chegar ao local.

Chegando lá, o tal portal parece ser impossível de ser fechado. Uma pessoa MUITO persistente finalmente desistiria e aceitaria que já "fez sua parte e nada mais poderia ser feito".

Sim, uma pessoa muito persistente agiria assim. O Marine entra no portal para ver se consegue fechá-lo pelo outro lado.

É, BJ. Definitivamente você deixou de ser o cara mais macho da história dos games.

Aquilo já era mamão com açucar para o Marine, só que dessa vez sua missão não era a de escapar e sim de descobrir porque monstros infinitos insistiam em aparecer. Não fazia diferença escapar, afinal, se ele escapasse travaria uma batalha eterna contra os seres satânicos que insistiam em invadir a Terra.

Após se afastar cada vez mais do seu planeta, temendo o nada, finalmente ele dá de cara com o que classifica como o "maior demônio que já viu".

Nós, pessoas comuns, se gabamos ao falar "eu vi um demônio", caso acontecesse na realidade. Para o Marine o surpreendente é apenas o seu tamanho.

RESPEITEM-NO!

Tão previsível quanto as mortes do Kenny no South Park (antigamente, porque ultimamente virou apenas um personagem secundário que ninguém entende o que ele fala) é o fato que o ser mais fodástico da história vence tal demônio com alguns problemas.

Até ele tem problemas, oras. Ainda é uma pessoa.

Todos os demônios acabam morrendo com a morte do Icon of Sin (nome do ser satânico maior) e finalmente o planeta volta a ter paz. Começo a finalização da parte do enredo com um trecho tirado do próprio game:

"Você conseguiu. A invasão acabou. A Terra está salva. O inferno está em pedaços. Você se pergunta para onde as más pessoas irão agora quando morrerem. Limpando o suor de sua testa, você começa a longa viagem para casa. Reconstruir a Terra será bem mais divertido do que foi destruí-la.".

WE FUCKING DID IT! WOHOO!

Simplesmente a prova que um final não precisa ter a morte do protagonista ou ser triste para ser épico.

E mais uma vez: esse texto está recheado de spoilers contando do inicio ao fim porque todo ser vivo da face da terra merece saber sobre a história de Doom.

Gráficos

Que dia malavilhoso.

A ID se aproveitou que Doom contava com "gráficos do futuro" e se aproveitou de tal vantagem para permanecer com tal qualidade gráfica. Não há absolutamente nada de diferente em relação ao Doom I "embelezamente" falando.

A engine também permanece a mesma e o jogo roda tão leve quanto o seu antecessor nos mesmos computadores.

Ao mesmo tempo isso é bom e ruim. Bom porque Doom ainda continuava sendo um game graficamente bem feito e rodava na maioria dos computadores, ruim porque muitos players esperavam outra gigantesca inovação, já que esta houve entre o próprio Doom I e Wolfenstein 3d.

Tá vendo aí, ID? Acabou deixando os players exigentes.

Após reclamarem muito nos previews e nos reviews antes de terem jogado Doom II, os players finalmente se calaram e aceitaram que aquilo tava "mais do que baum, sô" quando começavam a jogar. Os únicos múrmurios que saiam eram xingamentos quando eram mortos ridiculamente por um imp ou zombie soldier.

A ID sabe a fórmula certa de calar a boca de pessoas chatas.

Os mapas são tão bem feitos quanto o seu antecessor, mas desta vez a ID resolveu se gabar mais ainda por ter uma "engine super foda e leve" e meio que "abriu" mais os mapas. Se alguns de Doom I eram formados por diversos corredores gigantes, em Doom II ver um corredor será um alívio e descanso para o player. Rise of the Triad (olha eu comentando dele de novo) já tinha feito isso, então não era essas coisas "MAGNÍFICAS QUE NINGUÉM TINHA VISTO ATÉ ENTÃO", mas não deixava de ser uma boa novidade.

Junto com o aumento do tamanho dos mapas, veio junto o aumento da quantidade de monstros, provando que Doom I não tinha chegado ao limite do que tal engine poderia oferecer.

Aqui também começa os primeiros efeitos exagerados de darkness que chegariam ao ápice em Doom 3. As partes mais escuras são muito mais comuns, criando uma tentativa de aterrorizar o player.

I can't see anything!

Sim, MEU DEUS! POR QUE ESSE JOGO É TÃO ESCURO??

Acho que eu fico muito mais aterrorizado com o fato que tenho que matar 40 imps com 50 balas de shotgun e não pela escuridão. Então... não funcionou muito bem.

Mas resumindo tudo, posso dizer que os gráficos continuam muito bons, apenas não eram inovadores.

Diversão

Rocket em Zombie Soldier. Exagero? Nada disso.

Por não mudar a essência, a continuação de Doom também segue a "continuação" no quesito diversão. Nada é mais divertido do que ter a chance de matar "the biggest demon ever seen".

Aliás, justamente por ter uma quantidade MUITO maior de monstrengos, se torna ainda mais divertido matá-los.

Os produtores resolveram diminuir a linearidade dos mapas, deixando bastante comum o fato da porta de saída estar perto do começo, por exemplo. Apesar disto tornar menos previsível "o que fazer", "como fazer" e "por onde ir", acabou tornando inevitável o fato do jogador andar sobre um literal relento de corpos com certa frequência. Doom II conta com uma coisa que seu antecessor não tem: mapas chatos que sempre lembraremos deles por nunca lembrarmos para onde devemos ir.

Sim, lembraremos do mapa, mas nunca lembraremos o caminho para finalizá-lo. Algo incrível.

Felizmente essa é a única desvantagem visível do jogo e a quantidade de tais mapas não chega a ser grande. Ainda nessas fases teremos também a citada diversão de matar bem mais demons do que costumávamos e há um certo equilíbrio aí.

A ID resolveu não mexer no multiplayer, exceto por deixar a fase 1 mais agradável para o Deathmatch. Só Deus sabe a razão porque eles desistiram de mexer nos outros, já que já haviam mexido no primeiro.

Mas em nenhum outro game teremos a chance de ver uma batalha entre Cyberdemon e Spider Mastermind e só por isso continua sendo epickin epic.



Replay

"GRRRRRRR!!!"

É como dito na parte da diversão: alguns mapas ficaram mais chatos do que deveriam, mas sua quantidade é pequena e com isso não traz maiores problemas no ato de zerar novamente.

Admita: você só lembrou que alguns mapas eram chatos apenas porque eu falei isso, não é?

Pois é. Também parei um pouco da digitada pra tentar lembrar de alguma desvantagem.

Como o multiplayer também não trouxe mudanças significativas, ainda teremos o full coop (zeradas quase infinitas!) e o deathmatch.

E o melhor de tudo: o modo multiplayer agora conta com suporte de conexão LAN! Que tal se divertir e economizar nas contas telefônicas? Rá!

De resto não há muito o que falar do replay, pois esse item é bem parecido em relação ao primeiro jogo da série.

E bem... sempre será agradável de ver as frases épicas que acontecem ao decorrer do jogo.

Jogabilidade

Almondegas. Tá escuro, mas vejo almondegas...

A jogabilidade do primeiro game da série era simples. Não chegava a atrapalhar, mas tirava boa parte da graça com uma mira quase que totalmente automática. Então eles se ligaram nisso e deram uma melhorada, não é?

Bem...

Maldita mania minha de esperar demais das coisas.

Doom II não trouxe absolutamente nenhuma mudança nesse aspecto. Nem posso dizer que não trouxe algo significativo, porque na verdade não trouxe nada.

Continuava sem mouselook, sem opção de desabilitar o semi-autoaim, sem um simples crosshair.

Mas é ai que vemos que está até bom assim, porque a quantidade de inimigos agora está absurda e não seria nem de perto a melhor ocasião para adicionar tal coisa...

...excetuando o crosshair que eu faço questão.

Ah, quem se importa. IMPSSSS!!! MATEM-OSSS!!!

...

...mas me controlando. Assim como o seu antecessor, os ports também funcionam no Doom II e o deixam mais agradável no aspecto de mira. Mais abaixo tem mais informações.

Dificuldade

AHHHHHH! ESSA DOEU! TOMA, MISERENTO!

Os gráficos não mudaram e a jogabilidade também não, logo a dificuldade também não mudou, não é mesmo?

Não é bem assim...

O jogo tem as mesmas 5 dificuldades do anterior, os inimigos continuam sem muita inteligencia artificial e também continuam se matando quando se acertam, o que é just awesome porque é legal de assistir e dá pra economizar uma caralhada de bullets. Você ainda continua um ser que não sabe o que significa vida social quando consegue zerar no Nightmare sozinho e tal.

Só que a quantidade de monstros é monstra.

A quantidade de "monstros" é "monstra". Entendeu? Entendeu? HAHAHAHAHA!

...

Relevem, ainda não tomei meus remédios hoje.

As únicas dificuldades que escapam de tal padrão são a primeira e a segunda. A primeira é bem "novice" e qualquer ser consegue sobreviver sem o menor esforço. A segunda é apenas uma versão em que se tira mais damage do que a primeira, então... você sacou. As outras 3 dificuldades são bem complicadinhas e logo você vai começar a economizar balas tentando matar um shotgunner com apenas 1 bala para ganhar 4 em troca por exemplo.

AH, PORRA! JÁ DISSE QUE ISSO DÓI! MISERÁVEL!

E o uso da BFG não ficará mais restrito a chefões. Haverão horas que você se desesperará porque vai morrer pela vigésima sétima vez em uma parte bastante complicada e então...

PRESS SEVEN!!!!

BIG FUCKING G!!!!!!

THWOOOOSHHHH!!! **OHHH! AAAHHH!! DROIINGG!** - monstros morrendo.

...

Já disse pra relevar porque ainda não tomei meus remédios hoje.

Mas enfim, basicamente Doom II é um Doom 1 com MONSTRO COMAPORRA. Acho que já deu pra entender.

Isso deixou o jogo mais desafiante e aumentou muito o quesito diversão, como insisti em dizer acima, então foi uma boa adição.

...

Você está conseguindo me enrolar, ID. Incrível isso.

Diversidade

4 Med kits. Que lindo. Nunca vi eles tão bem alinhados.

Nisso a ID acertou uma vez e... acertou de novo!

Todos os mapas são novos (óbvio), há mais tipos de inimigos como o Chaingunner e o Archville (maldito Archville) e uma arma nova.

Sim, apenas uma.

Provavelmente eu xingaria todos os criadores e as arvores genealógicas deles por isso, mas a única arma nova é a SUPER SHOTGUN!

SUPER SHOTGUNNNNNNN!!! Ah... tem uma carinha azul lá também...

Você lembra dela. Claro que lembra.

A única arma que não tinha balas tão limitadas e lhe dava a coragem de enfrentar até mesmo um Cyberdemon com ela.

Não que isso fosse muito inteligente de sua parte, mas certamente ela ajudava na coragem.

Há tambem uma coisa em que os produtores apostaram e deu muito certo: Doom II tem 3 capítulos, assim como seu antecessor, só que ao invés de precisar iniciar cada um deles por vez e se irritar com a potência insignificante da pistolinha por um tempo. É tudo de uma só vez, permitindo que a BIG FUCKING G!!! So real... permaneça lá no seu estoque de armas para as ocasiões que são FUCKING HARD!

Claro que isso também fez que os criadores deixassem um mapa mais dificil que o outro ao decorrer do jogo sem a menor pena, mas só de guardar minha BFG para usos extremos pelo resto do jogo, já relevava tudo isso.

...

To dizendo, a ID me deu uma BFG e me subornou em troca de uma quantidade mórbida de monstros. Vocês me pagam.

Som

Nada como assistir o carnaval demoníaco no camarote.

Considero esse como um dos dois quesitos que podem ser melhorados, mas se já for de ótima qualidade, então aceito que deixem daquele jeito mesmo.

O outro é o multiplayer se está tão curioso.

E foi isso mesmo que fizeram: deixaram da mesma suprema qualidade. A trilha sonora continua excepcional, os sons continuam marcantes e diferenciáveis. Nada de surpresa aqui e por mim nenhum problema.

O player ainda verá mais "KLANG, KLANG, KLANG, KLANG"s de Cyberdemons porque não existe apenas um deles e sim vários.

...

Só de imaginar isso comecei a ficar aterrorizado. Arrumarei a parte debaixo da cama para ficar por lá hoje.

Multiplayer

Hey, buddies!

Como segundo quesito que não faço questão que melhore, eles entenderam muito bem e não mudaram nada da essência.

O mais incrível é que mesmo não mudando nada, ele ficou melhor e por que?

Primeiramente imagine que há uma quantidade bem maior de seres satânicos a serem mortos, o que deixa o jogo mais divertido e não algo do tipo como "agora é a minha vez!", valorizando ainda mais a união no cooperativo. E, "segundamente" imagine que os mapas tem menos corredores, tornando melhor o deathmatch.

"Como mudar pra melhor sem mudar". Lições grátis com a ID Software. Aula que acontece logo depois da "Como fazer capas de jogos".

Existe apenas uma adição que é o modo LAN. Especialmente feito para quem gastou 50 clintons (na época eram clintons, hoje são obamas) no jogo e 100x isso com a conta de telefone apenas para jogar online com o amigo que está do outro lado da rua.

Custo-benefício voltou a existir.

Digitando com objetividade: o multiplayer continua tão fodástico quanto antes e ficou melhor ainda anos depois pelos ports. Tecnicamente falando ele tinha os mesmos modos de Cooperative e Deathmatch, o mesmo suporte infimo a 4 players e trazia de novo apenas o tipo de conexão LAN.

Ports

Gráficos melhores permitem apreciar a bunda do Cyberdemon.

O texto descritivo é igual ao que falei no Doom 1. Se já leu, pule direto para a conclusão.

Bom, definitivamente Doom merece uma seção apenas disso, não é?

Não sabe o que é um port? Vejam post do Descent I ou Descent II, os dois tem a mesma explicação. Have fun.

Os ports de Doom vão além de trazer apenas total compatibilidade com o Windows XP/Vista/7 e sim adicionam coisas. O limite de jogadores agora é de GIGAMENSOS 32, modos de jogo novos apareceram (Capture the Flag, Team Deathmatch, Survival, 1-on-1 e por aí vai...), alguns também trazem texturas adaptadas e gráficos bem bonitos em OpenGL... enfim, existem zilhares de recursos novos que não gastarei minha garganta (ou nesse caso os dedos) para falar sobre. Pesquise você mesmo! Segue uma lista de links dos que considero consideráveis:

Doomsday (texturas novas. New game) - http://dengine.net/
Doom Legacy (um dos primeiros que deram as caras. Merece destaque) - http://doomlegacy.sourceforge.net/
ZDaemon (ideal para quem quiser se viciar online) - http://www.zdaemon.org/
ZDoom (o único que consegui rodar uma conversão total de Wolfenstein 3d pra jogar online) - http://zdoom.org/News
Skulltag (também tem suporte online, mas o principal é o suporte opengl) - http://www.skulltag.com/

Existem outros zilhares de ports diferentes, mas todos eles trazem coisas que tais 5 ports acima também trazem, então não achei de grande necessidade falar sobre eles agora.

Pra outros consoles, definitivamente Doom é o jogo mais portado da história, seja oficialmente ou não.

Ele deu as caras no Playstation, Super Nintendo, 3do e mais outros consoles que não lembro no momento. É muito o que falar sobre isso e pretendo fazer um post do especial unicamente sobre eles, não se preocupe se você é dono de um desses consoles e ficou emputecido porque só falei da versão PC. Não se irrite.

Conclusão

"Our Hero". A melhor descrição!

Alguns esperavam que a ID surpreenderia como fez entre Wolfenstein 3d e Doom, enquanto outros achavam que Doom II seria apenas mais uma continuação "papa-grana" aproveitando o sucesso do 1. Apenas o que esperavam que a sequencia da série seria tão boa quanto o primeiro que acertaram.

Doom II é como se fosse um conjunto de acertos que sobrepõem a falta de inovações. Um método que funciona muito bem e torna ele quase tão épico quanto a sua primeira versão.

Assim como Doom 1, deve ser jogado e experimentado por qualquer um que se classifique como "player", principalmente se este for fã de FPS. Conheçam o game que tornou capaz que vocês joguem Call of Duty online hoje, seus putos!

O conjunto do enredo do primeiro e segundo jogo é uma história que merece ser contada aos seus filhos pequenos para ajudá-los a dormir. Todos podem dormir tranquilos sabendo que existe alguém como o Marine para nós proteger.

Obrigado por essas obras épicas, ID Software. Boa sorte no Doom 4.

Vídeos

História de Doom 2 (Em espanhol):


Gameplay 1:


Gameplay 2:


Características positivas:
-Enredo passa por todos os obstáculos que supostamente teria, sendo melhor ainda que o primeiro.
-A quantidade de monstros traz mais vantagens do que desvantagens, tornando ainda maior a ação do jogo.
-Zerável diversas e mais diversas vezes².
-Todas as outras vantagens permaneceram. A ID foi sábia e não resolveu arriscar.
-A liberação do código-fonte permitiu várias boas atualizações que tornam possível o ato de jogá-lo hoje satisfatoriamente².

Características negativas:
-Não há muitas inovações em relação ao Doom I.
-A jogabilidade permanece simples e inalterada.
-Alguns mapas muito grandes serão demorados além do necessário, tornando-se chatos por alguns momentos.



YEAH! SUPER SHOTGUN FOR THE WIN, MOTHERFUCKAS!

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Término!

Não tenho nada mais pra postar. Não vi nenhum filme nem coisa alguma, então o próximo post será no domingo (espero que seja domingo mesmo desta vez), mas não tenho a certeza se continuarei o especial Doom, porque seria um post bem pesquisado (seria o post dos ports de Doom em consoles).

Mas TERÁ post e eu assistirei a alguns filmes para ter um post no meio da semana.

See ya, guys!

o/

4 comentários:

Anônimo disse...

Nice review!! Tenho que admitir que nunca joguei doom mas vc passou toda "epicidade" dele e me sinto agora que eu jogava direto!
IDEIA... Faca o review do primeiro seriado da nova serie do martal kombat! Esse promete! Com direito a inicio e fim ala Lost!

FFUUUUuuuuiiiii!!!!!

Anônimo disse...

Pode ser um review do mortal kombat tb!!!

FFFUUUUuuuuuiiii!!! (again)

Gabriel disse...

Muito bom!
Mesmo que eu continue achando que a "Tabela Custo-Benefício" do Doom continue absurdamente absurda, a review ficou ótima...
MBora

Prosinecki disse...

Mais um jogo da lista daqueles que você já zerou zilhões de vezes, passa um tempo e você zera de novo.

Você sempre da risada de algo diferente, da rages seguidos de alivios imensos quando fica dando voltas e mais voltas numa fase até encontrar um jeito de sair dela.

E ler uma porra dessas da ainda mais vontade de jogar