sábado, 23 de outubro de 2010

Análise Jogos: Blood (1997)


Se você está lendo esse review é porque eu estou morto...

...morto de vontade de jogar Fallout New Vegas!

Sim, eu já tenho o jogo e fico no vício incessante quando estou em casa, mas isso não me priva do direito de estar com vontade nesse exato momento.

E não há nada melhor que começar um texto de um review utilizando uma piada sem graça, não concordam? ha ha ha!

ha ha!

ha...

...

Eu sei que você está esperando um "ENFIM!" aqui, mas não escreverei para parecer imprevisível, mas o que eu posso escrever, han... hum...

...

SENGAYA!

Não é essa a imagem certa, mas... SENGAYA!

...

Deixa pra lá... vamos usar a palavra padrão mesmo.

ENFIM! Neste post analisarei um dos jogos que eu mais amo na vida, Blood. Esperem análises completamente parciais.

Sinceridade é tudo.

Sangue foi um jogaço lançado em 1997, época em que os jogos FPS mais bem feitos ainda tinham a engine de 2 anos atrás, originada no Duke Nukem 3d. Nada contra isso, pelo contrário, eram jogos extremamente putamente e orgasmicamente divertidos e Blood ainda assim conseguia se destacar nesse ponto.

Como todos os games daquela época também, é desnecessário esperar um jogo com uma história muito complexa. Vejam bem... você é Caleb, um ser nascido no Texas no século 19 que ingressa em uma seita satânica chamada Cabal. Nessa seita ele conhece Ophelia, em que se apaixona e acaba se casando, Gabriel, o irmão de Ophelia e Ishmael, que se torna o memorável Jojo (se você jogou, você deve se lembrar dele).

A intenção dessa seita é ressuscitar Tchernobog, um demonio qualquer aí. Eles conseguem, mas como todo demônio é um bom de um filho da puta, Tchernobog começa a assassinar as pessoas aleatoriamente pela região e Caleb, que não teme nem mesmo a morte, questiona Tchernobog por isso.

Run, slaves! Run and don't look back!

O cara já é o cumulo da fodasticidade, esperar que ele fosse inteligente é demais também, né?

O resultado é mais previsivel que meu "ENFIM!": Tchernobog acusa Caleb de traição e os 4 acabam se fudendo no meio do processo. Os 4 mesmo e isso inclui ele.

Depois de matar Caleb, Tchernobog resolve tirar umas férias matando todo mundo que aparecesse na sua frente apenas por pura diversão, mas Caleb, que simplesmente não aceita a morte e volta a vida no ano de 1928.

Pois é, o cara não aceita a própria morte e luta contra isso até ressuscitar. Entenderam agora porque Caleb é MACHO?

Ele é um PUTA DE UM MACHO, PORRA! Isso é pura MASCULINIDADE!

Se tiver algum filho que tenha tendência a ser bichinha, mande ele jogar Blood e seguir aquilo como estilo de vida. Ele vai se transformar em um HOMEM!

PORRA!

Homens de verdade falam PORRA!

Não há nada que impeça um HOMEM MACHO de cumprir seus objetivos e Caleb volta a vida com a única intenção de matar o demônio maldito e se fosse necessário matar toda santa pessoa que visse pela frente para isso, assim seria.

ISSO AÍ, PORRA!

Você não merece falar "Groovy", Duke Nukem. Morra por isso.

Mas bem... é isso, essa é a história. Não tem necessidade ser maior, é boa o suficiente para entreter até o fim.

O jogo é dividido em 4 capítulos (5 no Plasma Pak, um pacotenho de expansão) e em cada um deles o objetivo final é matar o ser demoníaco que matou um dos seus amigos, tirando o episódio 4 que é o objetivo principal: Tchernobog.

E quanto ao episódio 5... sei lá, mas ele é divertido.

Por mais básico que possa parecer, é justamente isso que transforma Blood em um jogo memorável: sua simplicidade. Não há necessidade de mais nada.

O resto da história é contada ao decorrer do jogo, então isso é spoiler e vocês sabem minha opinião sobre spoilers.

Na verdade a única razão de eu ter contado ela antes foi pelo simples fato de encher linguiça e eu tenho que admitir que eu também só fui aprender sobre o enredo olhando agora no Wikipédia. Legal, não?

Eu joguei por 13 anos, os dedos da mão mais os do pé não são o suficiente para contar o número de vezes que venci os 5 capítulos, seja alone ou em rede com 2 ou mais pessoas devido as maravilhas da existência de um software chamado DOSBox e eu não sabia a história! Veja o quão fútil ela é.

Mas Blood não é memorável por isso.

Vamos por partículas.

Partículas de sangue. Entendeu? Entendeu? i hi a ha ha!

Há uma coisa que você vai lembrar pelo resto da sua vida, independente do tempo em que você jogar Blood (ou que já tenha jogado): suas frases.

Quer ver? Posso citar várias:

"I live... again!" - Retirado de Army of Darkness (Evil Dead 3).
"I'll swallow your soul!" - Retirado de Evil Dead I.
"I want Jojo, I want Jojo! Jojo! JOJO!"
"Good... bad... I'm the one with the gun" - Retirado de Army of Darkness.
"Give me some sugar, baby" - Retirado de Army of Darkness TAMBÉM.
"Get off my train!"
"Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeere's... Johnny!"
"Son of a bitch must pay!"

Além da eterna clássica:

"Groovy" - Evil Dead 2 & Army of Darkness

Vejam que Caleb é tão foda que consegue ser mais foda que Ash do Evil Dead usando as mesmas frases que ele.

É o cumulo da fodasticidade!

I live... again!

O nome do meu filho será Caleb.

E não estou brincando, se minha futura mulher não aceitar, falarei simplesmente pra ela "Give me some sugar, baby", farei ela se apaixonar (mais ainda) por mim até convencê-la.

Caso não tenha sucesso, simplesmente falarei "Son of a bitch must pay!" e deixarei ela em pedaços com uma TNT.

Hunf.

E isso independe do momento, pois um ser chamado Caleb sobrevive facilmente a uma explosão de TNT. Nada como nascer como um MACHO e ainda falando "Groovy".

Isso que é um filho que terei orgulho, PORRA!

Meu filho sobreviverá a uma TNT, esse zumbi não. Alguma dúvida?

Outra coisa que será lembrado para sempre são os inimigos.

Como não se lembrar da "mãozinha"? Dos cultistas que gritam de forma extremamente engraçada quando são queimados (na verdade em todo momento, pois é só eles abrirem a boca para você dar risada)? Do gordão porco? Do gárgula-cinza-filha-da-puta-que-dá-um-trabalho-imenso-de-matar? Do fantasma que grita mais que sua mãe quando está putamente estressada? Do tubarão mais barulhento de todos os tempos? Dos zumbis que nas maiores dificuldades são praticamente imortais?

Pois é, nesse paragrafo acima só citei os mais históricos, mas todos tem seu destaque, suas características, seu skin próprio que não é apenas uma modificação feita de má vontade, etc. E isso é outra coisa que Blood tem de especial: sua particularidade.

Tá bom, os cultistas são todos iguais e variam nas cores preto, marrom, verde e azul, mas cada um tem uma arma diferente! Isso é uma característica.

Posso citar ainda as armas, as fases, o multiplayer... e por aí vai, mas como isso é um review, vamos fazer isso nas partes técnicas.

Então... PARTES TÉCNICAS BEGIN!

OOOOOHHH RÓ OOOH OOOOOOOOHH OOOOOHH... AHHHHH!!

Se há uma coisa que posso falar com dor no coração que Blood não é tão especial assim, é graficamente. Infelizmente os gráficos do jogo lembram muito Duke Nukem 3d que é o inicio da Build Engine (a mesma de Blood) e tinha sido lançado dois anos antes. Há uma modificação sim, Blood é inegavelmente mais bonito que Duke Nukem 3d e etc, porém há jogos do mesmo ano que são bem mais bonitos.

O problema é que o game é de uma época em que os desenvolvedores começaram a abandonar o DOS como plataforma natural de games e finalmente foram para o Windows. A diferença entre a capacidade de um e do outro sistema operacional é simplesmente gritante e a Monolith resolveu ainda utilizar o DOS. No quesito gráficos, Blood tem os mesmos problemas parecidos que Rise of the Triad enfrentou: não entendia que utilizava uma engine que já era ultrapassada e por mais milagres e modificações que fizesse, o resultado dificilmente seria além de "mediano" ou "bom".

Felizmente o resultado é bem feliz no resto.

Usar "felizmente" e "feliz" na mesma frase é a prova do quão limitado é o meu vocabulário e/ou de quão limitada está minha criatividade.

NÃO IMPORTA! QUERO ESCREVER!

...

Voodoo neles, Caleb!

Continuando... no ponto diversão, ah... diversão... Blood é que nem UT: um dos jogos mais divertidos ever e existem muitas razões para isso.

Os inimigos, as armas, as frases históricas, o multiplayer (seja coop ou competitive), as fases diferenciadas, a trilha sonora, os efeitos sonoros... enfim, quase tudo no jogo ajuda nisso. Aliás, Blood é a diversão em formato de jogo, essa é a melhor maneira de classificar.

Quer diversão garantida? Simplesmente marque com um amigo um jogo em rede cooperativo na última dificuldade, independente do episódio (ou dos episódios) que será jogado. Garanto uma quantidade infinita de risadas.

A quantidade de risadas aumenta pelo fato do Blood ter um Friendly Fire ativado e impossível de desativar.

Claro que ao mesmo tempo que as risadas aumentam para o infrator, diminuem para a vítima, mas tudo bem.

Tenha noção do quão engraçado é você lançar uma TNT direto pro inimigo, seu amigo passar na frente e servir como escudo humano.

**Awesome face**

Eu não já disse que sou sádico?

"No zombies allowed" em um depósito de cerebros?
Isso sim é ser sádico!


A jogabilidade segue o padrão da época que conta com mouse look desativado por padrão, sem mira na tela, o padrão de botões conta com as setas para se movimentar, espaço abre portas, A pula e Z se abaixa, o mouse look é invertido e etc.

Aliás, quem diabos joga com mouse look invertido? Me lembro que fizeram uma enquete na comunidade do Xbox 360 Brasil e... é, eu sei que conta com a maioria de "new gamers", mas mesmo assim... o resultado foi que em média a cada 100 pessoas que usam o mouse look normal, 1 usa invertido e aposto que o resultado seria igual a esse se fosse feita uma pesquisa com um público em geral.

Whatever... esse é apenas o padrão e pode ser facilmente configurado para o padrão de hoje (W, S, A, D, mira na tela, mouse look ativado e "natural", outro botão pra abrir portas, espaço pula e C se abaixa, enfim, you got it). Ser configurável é um ponto extremamente positivo, mas há outra coisa que causará muitas risadas e frustrações no multiplayer: a mira é semi-automática.

Isso significa que caso você esteja querendo matar umas três mãozinhas (como eu disse antes: quem jogou Blood sabe o perigo das mãozinhas) e seu amigo esteja de frente pra você, não importando a distância, o jogo dará preferência de acertar o seu amigo ao invés do inimigo mais mortal do jogo. De inicio isso será extremamente engraçado, principalmente considerando que você esteja usando a Flare Gun.

Eu sei que é bem estupido de usar Flare Gun contra mãozinhas e ratos, mas na hora que você ouvir "I'll swallow your soul", apela até mesmo para boneca voodoo não importando que você já saiba que ela não fará absolutamente efeito algum.

Anyway, o problema é que mesmo sendo BEM engraçado no inicio, a tendência é que fique bem irritante após você ter matado (e morrido provavelmente na mesma quantia) o seu amigo pela centésima vez e pela quinquagésima nona vez de flare gun (em que um simples tiro arranca 60 da vida). Ter uma opção para desabilitar tal mira não custaria nada e nem doeria muito de fazer.

Outra coisa é que a mira não é "leve". Uma simples mexida faz mudar muito o angulo do tiro. Nesse ponto sim, a mira semi-automática ajuda e muito, pois é relativamente demorado ajeitá-la antes que seja massacrado por um cultista ou gárgula da vida.

"Blorgh", "Errou!", "Blorgh!", "Errou, nananananan!"

O fator replay de Blood também merece um bom destaque.

Cada episódio conta com umas 9 fases contando as secretas e se você colocar os dois pacotes de expansão, contará com seis capítulos de jogatina.

Sim, seis. Eu falei que tem cinco, mas são seis. Se pouco conheço sobre o episódio cinco, sei menos ainda sobre o seis por isso nem comentei sobre ele, mas bem... ele está na mesma situação do outro: é divertido.

Além do single player, o multiplayer também ajuda e muito a ser jogado. Na verdade, a vontade de rezerar sozinho será bem, bem, mas BEM inferior a vontade de rezerar com um amigo e replay é isso: quantas vezes de vencer o jogo e quanto tempo de jogatina valerão a pena depois de ter finalizado pela primeira vez.

Sempre valerá a pena ouvir novamente "PARANÁ... VALLEY!"

Paraná Valley parece ser um lugar legal. Os cultistas devem amar esse lugar de tanto que falam.

E... han... ROAD TRIP!

...

...

OK, eu preciso finalizar o review antes e Fallout New Vegas, mas depois eu irei para Paraná Valley.

**/me se orgulhando do seu auto controle**

"Oooooh!"
"Ráraaa..."


A dificuldade de Blood conta com altos e baixos.

De altos é bem simples: conta com 5 dificuldades diferentes e bem variadas. A primeira é mais fácil que roubar pirulito de criança quando já se tem a confiança da mesma (e de preferência dos pais) e ninguém está olhando. A última é mais dificil que chupar cana enquanto assobia surfando em um mar de ácido sulfúrico infestado de tubarões mutantes.

Imagine. Deve ser bem dificil de chupar cana em uma situação como essa.

De baixos, além dos amados pela Xuxa, temos o fato que os inimigos são extremamente burros.

Absolutamente extremamente burros. Em outras palavras: burros pra caralho.

Não me refiro a burrice de não acertar tiros ou de não te verem mesmo você estando a um palmo de distância da cara feia dos mesmos, mas sim de estratégias. Na verdade elas nem existem.

A inteligência artificial de Blood resume-se a:

-Após te verem, os inimigos simplesmente te atacarão como se sua vida dependesse disso.
-Não faz a menor diferença se você está atrás de um muro, de um portão ou de qualquer outra coisa que crie algum tipo de barreira entre você e o inimigo, eles te atacarão pelo simples contato visual, independente se isso seja possível ou não.
-Para os cultistas não faz a menor diferença se a chance da TNT arremessada por eles voltar exatamente para onde estão seja de 102%, pois eles lançarão do mesmo jeito.

Em miúdos: ao ser visto por um inimigo qualquer, ele tentará te massacrar de qualquer forma possível, não importando o quão burra ou explicitamente ineficaz seja a maneira.

Isso também é extremamente engraçado, mas não deixa de ser uma desvantagem.

Outro ponto é o fato dos inimigos regularmente correrem para a parede e não fazem isso para fugir de você, eles literalmente correm para a parede mesmo como se houvesse um caminho disponível para ali, mas qualquer ser racional e com visão consegue observar que não existe nada.

"Fugir? Vou é lançar uma das minhas TNTs que tenho em quantidade infinita, mesmo ele estando do outro lado do portão em que a chance de atingí-lo seja de -2% e de voltar para mim seja de 284%. Não importa, só quero matar esse filho da puta... PARANÁ... VALLEY!"

Pensamento bem complexo o desses cultistas. Eu até entendo eles, afinal quando estou com raiva também não penso direito.

"Paraná... Valley! Rorê gets go Paraná! Uh! OH THAT BURNS, GOGIOVOOOOO... AHHHH!"

A diversidade é tão acentuada quanto a diversão. Além da grande variação de inimigos, texturas, fases e frases (i hi a ha ha), o jogo traz algumas características que na época mereciam destaque:

-A maioria das armas trazem um tiro especial. Hoje é comum e até deixaram para lá ultimamente, mas na época era uma gigantesca inovação.
-As armas em si são no minimo criativas. A Tommy Gun (popularmente chamada apenas como "metranca") foi realmente lançada no ano de 1928, o mesmo que o do jogo, de resto temos armas como dinamite que pode ser arremessada, isqueiro + spray, uma caveira que solta vários tipos de tiros e quando a bala termina, usa sua vida e a mais famosa arma 0 de todos os tempos: a bonequinha voodoo.
-A forma de lançar as dinamites e o especial do spray de fogo é simplesmente a melhor forma de lançar algo explosivo que já vi em um game na minha vida. O incrível é que é bem simples e até hoje não utilizam isso em jogos.
-Cada inimigo tem sua fraqueza. Uns morrem mais rápido com Flare Gun, outros (a grande maioria) são bastante afetados pela Tesla Gun (a arma de choque), em outros o efeito da bonequinha voodoo é nulo e por aí vai. Essa característica já existia há tempos, mas quase que absolutamente apenas em RPGs. Veio de forma muito bem-vinda em Blood.

No ponto de variação de fases, o game é rico em texturas e isso ajuda muito a criar os mais diversos tipos de cenários possíveis que vão desde a casas mal assombradas até interior de um corpo humano (sim, bem "wtf?") e inimigos... bem, já falei deles até demais acima.

Tal diversidade foi bem aproveitada e Blood conseguiu o mais incrível: ter inimigos com todos os tipos de características possíveis, até mesmo as armas mais fracas são úteis mesmo nas fases mais dificeis e os mapas, mesmo gigantescamente imensos na maioria das vezes, dificilmente se tornarão cansativos por repetição.

É, podem ser cansativos por ter inimigos pra caralho, faltar armas, as portas com chave serem bem distantes umas das outras e etc, mas por repetição que não serão mesmo.

A "gárgula-cinza-filha-da-puta-que-dá-um-trabalho-imenso-de-matar" appears!
Caleb uses any gun.
It's not very effective...


Em efeitos sonoros... preciso realmente falar algo mais?

Bem, independente disso vou falar.

Blood tem simplesmente e indiscutivelmente os efeitos sonoros mais engraçados de todos os tempos e o melhor de tudo é que não são forçados. Eles são quase como um episódio de Chaves: nunca perderão a graça, NUNCA!

Paraná Valley sempre será um lugar que lembraremos pelos cultistas tanto falarem dele e não por conhecermos.

Sempre que ouvirmos "Oh, that burns" lembraremos de quão engraçado era soltar uns 2 a 3 tiros de Flare Gun neles e sairmos correndo até fazer efeito.

Mas além da graça, os efeitos também são muito bons por serem pouco repetitivos e bem feitos. As explosões por exemplo não fazem apenas um tipo de "Boom" e sim ele varia a depender da força e de onde explodir. Ainda existem as frases históricas que Caleb fala em certos eventos, algumas delas citadas no inicio do review.

A trilha sonora de Blood também não deve nada. Mesmo que o jogo seja boa parte utilizando de um tema mais "trash", as musicas mais calmas e "de enterro" ajudam bastante no clima. Se eu não me engano, quem jogar com CD também contará com CD music que eram de maior qualidade. Se há uma desvantagem pela trilha sonora que não é CD music, é o fato que a música é midi e está muito, mas MUITO ultrapassado para a época. Lembre-se que Descent 1 era ultrapassado em 1995 e Blood é dois anos mais velho.

Não importa, não tirarei pontos por isso porque já disse que amo esse jogo!

Aceitem minha parcialidade!

Hunf.

Fat boom.

Mesmo que o multiplayer tenha sido comentado e recomentado aqui, não custa um pouco falar mais sobre ele.

Conta com os modos Bloodbath (Deathmatch, com outro nome), Teams (o Team Deathmatch) e o famoso e awesome Cooperative. Nada além do básico.

Infelizmente Blood tem um problema sério: seu código-fonte não foi liberado.

Sim, Duke Nukem 3d, Shadow Warrior e etc tiveram seu código-fonte liberado, o que ajudou a criar ports (eu comentei o que eram ports no review do Descent, então nem me encham me perguntando caso não saibam), mas a Monolith se recusa a fazer o mesmo.

Aí eu pergunto: alegando o que? Normalmente a razão é que o jogo está ainda a venda e tal, legal. Mas perae, tem um porém: o jogo é de 1997!

TEM 13 ANOS DE VIDA!!

É sério que eles esperam lucrar sobre um jogo com TREZE FUCKIN ANOS de vida?? Quem eles esperam convencer? Os cultistas de Tchernobog? Porque só eles mesmos seriam convencidos com uma desculpa TÃO RUIM.

Pois é, mas aí você pergunta qual é o problema tão grande nisso aí se podemos jogar Blood no DOSBox com um computador razoável, não é?

É simples: Blood tem um multiplayer muito bom, porém problemático. É simplesmente impossível jogar com 3 ou mais pessoas se pelo menos o número menos 1 não estiver na mesma rede. Isso significa que se você tiver um amigo na cidade vizinha e outro em outro estado e queira jogar Blood, você terá que escolher um por vez pra isso, senão o jogo simplesmente não funcionará e dará problemas como lags e Out of Sync (fora de sincronia). Se o source code fosse liberado, Blood contaria com ports e esses ports melhorariam tal multiplayer. Entendeu agora?

Porra, Monolith!

Porra, Monolith!

E a própria Monolith errou por não liberar um modo TCP/IP da vida, que já existia há um certo tempo, obrigando o DOSBox a emular um modo em um jogo que já apresenta problemas sérios no modo multijogador.

Porra, Monolith! Porra!

Porra, Alice e Monolith!

Mas bem... funcionando normalmente, o próprio multiplayer traz poucas opções de customização e fica devendo nos próprios modos de jogo. Ganha destaque por ser bem divertido, mas fica por aí. Infelizmente é um dos pontos mais fracos de todo o game e a Monolith depois dessa provavelmente aprendeu, não é?

Não, senão eles não teriam criado Blood 2.

Rá!

Double rá!

Porra, Monolith! Caceta!

Blood 2 é apelação, Monolith! Porra!

SENGAYA!

I KICK ASS FOR THE NAME OF THE LORD!

...

Eu sei que não ficou bom e admiti isso desde o começo, mas o excesso de "enfins" tá enchendo o saco já.

Finalizando mais um review gigante em que o culpado dessa vez foi o jogo ser mais foda que cagar, comer e transar junto!

...

Tá, menos, muito menos.

Blood é um jogo histórico, pelas suas frases, seus cenários, seus inimigos, seus bordões copiados descaradamente de Evil Dead... tem seus defeitos, uns grandes, outros pequenos, mas sem dúvida vale muito a pena de ser conferido, independente se você nunca jogou, se ouviu mal e etc.

Inclusive quanto ao "ouvir mal" é mentira. Pura mentira. Eu garanto.

E uma frase que resume reviver a experiência que todo o jogo traz ao ser jogado novamente:

I live... again!

Características positivas:
-Vários aspectos marcantes/históricos.
-Texturas bastante variadas.
-Extremamente divertido e ótimo passatempo.
-Replay incrivelmente alto para um jogo FPS daquela época.
-Jogabilidade com opções variadas e bastante customizável.
-A dificuldade 5 é perfeita para um multiplayer cooperative.
-Grande número de armas, inimigos, músicas, sons e etc. Todos são bem aproveitados ainda por cima.
-Efeitos sonoros engraçados e de excelente qualidade. O mesmo para música, mesmo sendo MIDI.
-Um dos melhores jogos para jogar coop de toda a história dos games.

Características negativas:
-Gráficos fracos devido ao uso de uma engine limitada.
-Compatibilidade total apenas com o DOS.
-Mira pouco fluente e semi-automática que dá prioridade ao seu amigo que está na sua frente, mesmo no cooperativo.
-Inteligência artificial pouco trabalhada.
-Multiplayer com muitos problemas, poucas opções de customização e sem TCP/IP.

Vídeos:

Teaser Trailer:


Intro - Episódio 1:


Gameplay:



Só bronze? Eu tentei ser o mais parcial possível, Blood. :/


...ha... HEAUHEAUHEAUHEAUHEA! AEUHAUEHEAUHEAUEAHAEUHAEUHEA! É impossível comentar essa imagem.

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Vocês devem ter percebido a imagem do topo, não é?

Pois bem, preparem-se para um SUPER ULTRA MEGA HIPER IMENSO review e não estou brincando. Vai ser verdadeiramente grande. Maior que o do Alan Wake, maior que esse... maior que qualquer outro review que você já viu em absolutamente qualquer lugar.

Sim, maior do que visto em outro lugar, QUALQUER OUTRO LUGAR!

Nada garantido que seja o próximo review e nem que seja recente. Já tenho umas onze horas de jogo e parece que estou muuuuuuuuuuuuito longe do fim, então tudo o que peço é paciência.

Viu aí? Agora vou demorar de voltar, mas avisei com antecedencia, não foi melhor?

Não me importa a sua resposta.

Son of a bitch must pay!

Ah, sim. Parabéns para nevabowdown, meu grande amigo de infância, comentador assíduo do blog (o Anônimo que fala "FFFFFFFFFFui" e faz comentários engraçados) e é da família (primo). É hoje! Mesmo dia que o aniversário do Pelé (ele adora falar isso auhauhhua)! Parabéns pro rei do futebol também, btw.

30 aninhos, rapaz. Tá velho pra porra, hein?

Divirta-se na comemoração da sua velhice! Não estou ai para comemorar junto, mas aproveite, dude!

o/

12 comentários:

Prosinecki disse...

Simplesmente o jogo mais divertido que eu já joguei em toda a minha vida, posso só jogar essa porra daqui a 1 ano, 2 anos ou mais que vou rir tanto quanto ou mais que da vez anterior.

E fikddik, quando o jogo é extremamente bom ele tem inimigos com bundas definidas e musculosas, sem mais.

Anônimo disse...

Esse review parece que eh mais longo que alan wake! It's a good thing of course! Sempre fui a favor do desenvolvimnto dos graficos em games, mas depois de ver o gameplay no vid ai em cima, da a impressao que os jogos de hoje em dia tao perdendo o motivo principal pelo qual video games foram criados que eh a diversao. Pegue "Limbo" como exemplo.
Mal posso esperar o review de New Vegas.

Vlws por lembrar o meu "cumpleanos"! Eu tinha ate esquecido!
Ah sim, ainda bem que eh fuu life o nome do blog, que ai tlvz abra espaco pra outros review como "The walking dead" o seriado. Nossa, muito fodastico o primeiro episodio!!!. Dificil superar os comics, mas esse remake parece que promete.

FFUUUIIiiizzz!!!

Vinicius disse...

Ae, Igor! Queria mostrar esse site que vende jogos antigos por download, já que você é um old-gamer :P

http://www.gog.com/en/frontpage/

Muito bom o blog, e malz ae pela propaganda!

Igor PhOeNiX_H disse...

Tranquilo, Vinicius! Eu conheço o site já e realmente é muito bom, mas é só por download né? Queria comprar com caixinha e tudo pra coleção.

Gabriel Lemos disse...

Achei que fosse o único que ja tivesse jogam esse jogo, quando comecei a jogar eu gostava especialmente porque os inimigos eram engraçados

se puder visite meu blog
http://curiosomundodorock.blogspot.com/

Guilherme Batitsa disse...

Só digo uma coisa:

RATO FRITO!

Leronir disse...

Olá,
É melhor você voltar a postar, a não ser que esteja morto (ou mesmo que esteja morto).
Vim parar nesse blog depois de procurar por "bacon porco south park". Sim, forma estranha de conhecer um blog de reviews.
Li seu review de Blood, apenas, porque era o primeiro, me interessei justamente por Blood fazer parte da minha infância, jogando ao lado do meu pai e do meu irmão =D
Bons tempos, bons tempos...

Recentemente meu irmão achou oturo jogo da nossa infância, mas esse não enolve tanto sangue (na verdade não tem sangue algum). Não sei se você já ouviu falar em Lurid Land. É um jogo puzzle de 1996 ou 1997, não tenho certeza. Só sei que jogavamos a versão demo cooperativamente e demoramos alguns anos pra achar a versão completa pra download, agora estamos jogando cooperativamente, estamos em aproximadamente 6 ou 7 horas de jogo, já deu game over inúmeras vezes e ainda estamos na 5ª fase (de muitas). Temos que apelar pro password pra algumas fases (password que o próprio jogo cede, quando a fase é passada), mas ainda assim algumas fases não tem password, mesmo o jogo sendo incrivelmente mortal (como os personagens são magos, eles não podem cair de muito alto, se não eles viram pó...acho que essa é a lógica).
Enfim, falei demais, só vim comentar pra dizer que adorei o blog e quero que continue e pra recomendar o Lurid Land.
Adios.

Vinicius disse...

Caraaaai... Mas esse Fallout New Vegas tem que ser BOM e DURADOURO pro review demorar uma eternidade, mas, paciencia...

Eduardo disse...

Mano quando é que tu vai postar a maldita analise do fallout? Adoro pacas as suas analise mas o blog ta bem abandonado. Aparece aí cara!!

Anônimo disse...

olá, estou começando a jogar blood, estou no terceiro cenário da terceira fase, e não consigo avançar, as portas não abrem, a fase é a quela que toda a volta do complexo é circulado por rios. agradeçeria se pudesse me ajudar. Ronaldo.

Felio disse...

Vou te ensinar algo que JAMAIS te ensinaram. Existe uma manha para matar o gárgula CHEOGH, o maldito gárgula cinzento grande que dispara rajadas de energia mortais pelos olhos. Ele é o primeiro chefão.

Basta você SE AGACHAR e meter bala nele com a calibre 12 em modo secundário de tiro ou com a Tommy gun. Certamente a munição vai acabar mas aí então você continua agachado e pega o PITCHFORK, o garfo de jardineiro e começa a cutucar o rabo do gárgula até matar o lazarento.

Ele vai bugar, vai parar de disparar energia pelos olhos e só vai ficar voando feito um pau no cu burro e tentando te arranhar. Não se levante a não ser que queira morrer em segundos. Descobri isso sozinho. Não existe vídeos no YouTube ensinando essa manha mas eu vou colocar um lá. Meu canal é DOOMGUYFullPistolaM40.

Anônimo disse...

2023 jogando Blood aqui