Hello, again. Dessa vez voltei mais rápido que o de costume, não é?
Decidi ultimamente que preciso melhorar tudo relacionado a minha força de vontade.
É, pode soltar um "Você só viu isso agora?". Eu deixo.
Como eu disse no post passado, eu me curei das malditas e duradouras hemorroidas que me atrapalhavam de viver (exagero? Imagina), então eu simplesmente decidi que NÃO quero ter mais isso. Por mais eficaz que a cirurgia seja, ela não é 100% de garantia que resolva até o fim da vida, então tenho que mudar alguns dos meus costumes e um deles é o sedentarismo.
Sim, significa que comecei a fazer exercicios fisicos. Fique orgulhoso de mim.
Estou escrevendo essa parte exatamente as 09:55 do dia 3 de outubro, o que significa que hoje é dia de votação, só que minha zona eleitoral é pelo menos uns 3 bairros de distância daqui, então o que decidi?
Ir andando pra votar!
ANDANDO!
WALKING!
Apesar que na verdade to cagando e andando (trocadilho ridiculo mode off) para essa eleição, gosto de exercer meu poder como cidadão e bla bla bla dubidu.
2222, deputado federal! 2222 Tiririca... é federal!
Então vou, voto e volto (trocadilho ridiculo 2 mode off) andando.
Como só gosto de andar no fim da tarde, então não estou com pressa. Ficarei sentado na minha caminha pelo resto do dia até dar umas três da tarde e sair.
Até Deus está me ajudando com isso, pois o tempo está maravilhosamente nublado.
Nublado. Amo tempo nublado. Sol é para os fracos.
Bem, esse mês foi financeiramente complicado pra mim, então se eu só vivia saindo nos fins de semana, em três deles eu fiquei em casa, incluindo esse.
E que perseguição esse "três" tá comigo.
Então QUATRO (ufa) semanas atrás eu estava relaxando em casa, resolvi ligar meu xisboca e jogar algo.
Red Dead Redemption parece ser bom pra porra, mas é muito longo e incompatível com minha atual vida... ao menos da vida que terei até final de novembro, então resolvi jogar algo que estavam reclamando que é pequeno, mas seria o suficiente para um review aqui, Alan Wake.
**Fim do trecho que fala sobre minha vida que ninguém quer saber**
Your life is boriiiiiiiiiing, dude! You suck!
**Início do trecho que fala sobre o jogo e ainda assim volta em partes a falar da minha vida que ninguém quer saber**
Se você tem um xisboca, já ouviu falar de um xisboca ou até mesmo tenha um PS3 e gosta de discutir o sexo dos anjos com donos de xisboca, COM CERTEZA você já deve ter ouvido falar desse jogo. Oras bolas, é o jogo que a Microsoft promete desde 2005 e que adora dizer que seria o MELHOR EXCLUSIVO EVARR, esse tipo de coisa.
Foi tão anunciado e demorado que já teve apelidos como Alan Wait e Alan Hype.
Mas depois de quase mil oitocentos e setenta e cinco dias de longa e agonizante espera, finalmente o jogo saiu em maio desse ano.
E então? Será que valeu a espera??
Calma que ainda estamos no início do review. Vou começar por onde ordinariamente adoro começar em reviews: história. Por sinal tal história foi dita que seria o ponto mais forte do jogo.
Uma coisa curiosa: ela é contada como se fosse uma minisérie (tem hifen? Não tem? Agora é "ss"? Maldita reforma ortográfica) com direito a "Previously on Alan Wake".
"Previously" é uma palavra fodástica que combina com qualquer inicio de capítulo de série por sinal.
Previously...
Aliás, ela é utilizada em outra ocasião? Bem, não importa, continua sendo foda e... enfim. Comecemos.
O game conta a história de Alan Wake (nããããooooooooo, serião? Serinho? De verdade?) que não é nada mais que um escritor famoso que publicou livros policiais e conseguiu a fama exclusivamente por eles.
Como nem tudo são flores, ele simplesmente adquiriu um grande bloqueio e não conseguiu escrever nada por longos dois anos.
É, lembra muito alguém que escreve esse blog, mas DESCONSIDEREM!
E sua mulher Alice vê que isso não é normal...
Pausa aqui.
O cara passa dois anos, DOIS ANOS, DUAS PORRAS DE ANOS sem escrever nada e SÓ ENTÃO a mulher dele vê que isso NÃO é normal?
Que DIABOS eles estavam fazendo por todo esse tempo que ela precisou de DOIS ANOS pra ver que o writer's block de Wake não era normal? Não precisa responder.
Enfim, a esposa demente mental de Alan Wake tem a retardada ideia de levar ele para uma cidadezinha que fica localizada na direita do fim do mundo, chamada Bright Falls, esperando que isso dê inspiração a ele e resolva o seu bloqueio de escritor que é tão normal quanto uma invasão alienigena na Terra.
Eles ficariam em uma cabana que a chave seria dada por um ser chamado Stucky. Outro trocadilho infame, já que stuck significa preso, bloqueado e é exatamente isso que Alan Wake estava na escrita. Eu entendi, só não foi engraçado.
Vejam que a desgraçada da Alice não ajuda em porcaria nenhuma tentando tirar o writer's block de seu amado em que a chave da cabana deles está com um ser chamado Stucky.
Porra, Alice! Você é mesmo uma inutil.
Porra, Alice!
Infelizmente eles precisam da chave e vão para uma lanchonete da cidade (que provavelmente é a única da cidade inteira) procurar pelo tal ser. Lá eles encontram Rose, que é nada mais que uma fã de Alan que está pronta para tudo em prol de sua "fanzisse", incluindo... sim, incluindo isso. Ela diz com uma empolgação nitidamente fora do normal que o Stucky está no banheiro, mas já volta e Alan impaciente vai mesmo assim para lá. No meio do caminho é avisado por uma simpática senhora que tem um medo MUITO fora do comum da escuridão que seria perigoso ir para lá, pois as luzes estavam queimadas.
Mas Wake ignora mais uma vez, pois queria a qualquer custo se afastar da Rose antes que ela agarrasse ele a força e procura por Stucky. Ele está preso no banheiro (hoje é o dia dos trocadilhos infames), mas uma mulher vestida de preto aparece na escuridão e diz que não tem problema nenhum e que ela tinha a chave.
Eu vou deixar pra lá o fato que uma mulher vestida como se fosse a um velório aparece na escuridão, me dá uma porra de um susto, diz que a chave está com ela e eu acredito mesmo que está falando a verdade.
Então que a caminho da cabana, o safado do Stucky finalmente sai do banheiro correndo e grita dizendo que estava com a chave, só que era tarde demais porque Alan e Alice são um bando de mal educados, fingem que não ouvem um grito a dez metros de distância e nem mesmo se impressionam com o fato que um cara sai correndo com uma chave na mão atrás deles como se fosse a coisa mais importante que deveria fazer por toda sua vida.
Corre, Stucky, corre! Seu safadenho, imagine o que estava fazendo no banheiro.
Mas desconsideremos, já que se não fosse pela burrice e mal educação dos dois, além da puta falta de sacanagem da porra da Alice, não teríamos um jogo pela frente.
A chave seria usada em uma cabana localizada em Cauldron Lake, mais especificamente em uma ilhazinha que parece com um pé de galinha.
Alan pensa em voz alta (como outras diversas vezes pelo resto do jogo) para o jogador que ele tem que ligar logo as luzes, pois Alice tem uma fobia de escuridão e já está anoitecendo.
Quantas pessoas com medo de escuridão. Será que elas também acham que tem um monstro embaixo da cama?
Até aí as missões não passam de coisas simples e você liga o primeiro gerador de tantos outros que vão aparecer. Bright Falls é a cidade dos geradores, acredite em mim.
Já que as luzes estão acesas, Alan pode voltar pra cabana e ao procurar Alice, ela simplesmente diz pra ele subir, pois ela tinha uma surpresa pra ele.
Ao chegar no quarto, Alan dá de cara com uma... MÁQUINA DE ESCREVER!
É... sério? Uma máquina de escrever? UMA MÁQUINA DE ESCREVER?
Nem mesmo a sua gostosura consegue relevar essa merda!
Nem mesmo a sua gostosura consegue relevar essa merda!
...
Esse é o momento do jogo que até você fica com raiva da Alice, afinal... bem... é sério? O cara não escreve nada há dois anos e ela acha de verdade que o melhor presente é uma PORRA DE UMA MÁQUINA DE ESCREVER???
Porra, Alice!
Porra, Alice!²
E não é só isso! Além de dar a explicação esfarrapada que isso é pra ajudá-lo a voltar a escrever, ela ainda tem a brilhante ideia de que Alan precisa de uma maior ajuda e procura um doutor que é conhecido por ajudar muitos famosos.
Ninguém pediu pra ser ajudado e ainda mais sem avisar antes, porra!
Porra, Alice! Porra!
Desgraça, Alice!
Claro que Wake fica tão puto quanto nós e sai na escuridão sabendo que ela não vai seguí-lo e não preciso nem dizer o porque. De repente (adoro esse "de repente") as luzes apagam e Alice grita mais que uma garotinha mimada por causa de sua fobia. Independente do nível de putice de Alan, claro que ele (ou no caso nós, controlando ele) volta para a cabana buscando por ela.
Por alguma razão, Alan acredita que ela caiu no lago, está se afogando e pula atrás dela. E daí o jogo finalmente começa.
A imagem abaixo me impedirá de repetir novamente:
Porra, Alice!³
Não vou falar mais porque além de prolongar muito e enrolar vocês, ainda entupirei o texto de spoilers e vocês sabem que não sou fã de spoilers. Cinco mil, cento e oitenta caracteres são mais do que o suficiente.
Adiantemos para as partes técnicas.
Graficamente Alan Wake tem um pequeno problema que é bem simples de sacar. Como eu disse acima, o jogo foi anunciado em 2005 e não só isso como vem sendo desenvolvido desde então. Quando um jogo é desenvolvido por 5 longos anos, ele tem problemas sérios com gráficos, pois eles são adaptados e readaptados e readaptados... Alan Wake não é uma exceção. Não é raro ver uma parte do jogo que conta com gráficos muito bonitos e, junto com eles, detalhes tão 2005 que não são dificeis de serem notados. Ainda existem as partes que são totalmente 2005 e outras que são totalmente 2010. Essa "mistureba" deixou o jogo beeeeeeeeeeem estranho em vários momentos.
A cara de Wake de "Estou fingindo que me importo com o que você fala" é o mais legal da imagem.
Na jogabilidade tem uma coisa bem legal que é a esquiva.
Guarde bem esse "bem legal". Não estou exagerando em absolutamente nenhuma letra. A primeira coisa que você vai falar pra um amigo quando comentar de Alan Wake, é que ele tem a esquiva mais foda de todos os tempos.
Quanto a ela, todos os inimigos não usam armas de fogo, então sua missão é simplesmente impedir de ser atacado e matar todos eles antes que cheguem perto, só que nem sempre isso é possível, então uma boa e fácil esquiva é estritamente necessário. Simplesmente você aperta LB + direção e Alan magicamente desviará do ataque com direito a slow motion na maioria das vezes.
Se você é um bom gamer, sabe que slow motion utilizado na quantidade ideal deixa um jogo muito legal e emocionante.
"Legal e emocionante". É. Grandes adjetivos, mas enfim. Dá pra entender.
A mira segue o esquema que muitos jogos do xisboca também seguem: é semi-automática. Isso significa que caso tenha perdido o foco e vai dar trabalho de recuperar a visão, basta cancelar e voltar a usá-la e só entupir o inimigo de bala. Efeitos como shotgun não serve para tiros de longe e head shot tem maior efeito, também funcionam por aqui. Não que isso seja grande coisa, claro.
Corre, Alan! Corre e não olha para trás porque você está sendo perseguido por... han... peixinhos voadores?
No quesito dificuldade, Alan Wake tem um problema sério: em momentos o jogo parece fácil demais e continua assim por um bom tempo. Por isso você até se acostuma e acaba gastando mais balas que o normal, até que...
"VAMOS ENTUPIR DE INIMIGOS!"
"FFFFFFFFFFFUUUUUUUUUUUUUU-"
Sim, porra! "Vamos entupir de inimigos!", com certeza é que os criadores falam do nada enquanto estão discutindo o fato do jogo estar fácil demais até então e quem dá a ideia tem uma cara acompanhada de um sorriso sádico.
É sério! Que MALDITA IDEIA DE JERICO esses caras tem? Tudo tem que ser progressivo. Nada de um aumento gigantescamente repentino.
Felizmente parece que o sádico apareceu apenas mais lá pro final do jogo, senão teriamos um rage no formato de um game.
E o pior disso tudo é que, na média final, Alan Wake é bem mais fácil que o restante dos jogos do mercado. That's not good! Not at all!
Alan Wake dificil? Dificil é olhar para a cara desse infeliz.
A inteligência artificial também não é lá das mais complexas, na verdade nem existe a necessidade para tal. Lembra do que comentei em Fallout 3 e Metro 2033? É exatamente o mesmo caso: inimigos suicidas te atacarão na loucura como se matar você levasse diretamente a uma recompensa milionária.
Isso tem até uma explicação: o jogo todo é baseado na nictofobia (medo de escuro, noite, lugares escuros em geral), todos seus inimigos são nada mais que pessoas possuídas pela escuridão, então elas praticamente não pensam, só vão em cima de você irracionalmente, mas irracionalmente mesmo. A luz mata eles, mas eles irão em cima até mesmo se você estiver ao lado de um holofote estranhamente grande para uma cidade do porte de Bright Falls.
Na verdade tudo é estranho em Bright Falls, incluindo a quantidade imensa de pilhas, lanternas, bala de armas diferentes... acredito inclusive que tenha a maior concentração de Flare Guns de todo o mundo.
Já perceberam inclusive que o nome da cidade é BRIGHT FALLS?
Sério, esse é o jogo com os trocadilhos mais ridiculos de todo o universo. Bate até mesmo a Laranja Irritante!
i hi a ha ha!
Mas, CAHAM! Er... hum...
...
A esquiva continua legal!
Sim, bastante legal.
Já comentei o quão legal a esquiva é?
Pois é, lembrem-se que a esquiva é legal.
E... han... hum... esquiva... ENFIM! Quanto a diversidade, Alan Wake fica devendo e devendo legal.
A questão disso é bem simples: você pode segurar apenas quatro armas diferentes, dentre elas uma pistolinha comum, uma double barrel shotgun (que pode ser substituida por uma espingarda de 8 balas e uma hunting rifle), uma flare gun (de longe a arma mais forte do jogo) e e as "extras" que são o flare separado (utilizado muito para situações "GET OUT! GET OUT") e a flashbang, que é nada mais do que uma granada salvadora de bundas quando você é cercado em um angulo de 360 graus. Ainda existe a propria lanterna que é estritamente necessária e alimentada a base de pilhas.
Bright Falls é a cidade dos geradores e das pilhas, preciso deixar isso claro novamente. Principalmente das pilhas Energizer.
Esquiva...
Well, tudo isso acaba sendo pouco não pela quantidade, mas sim pelo decorrer do jogo. Antes da metade do mesmo, você já terá acesso a todas as armas e tipos de lanternas disponíveis que ele tem a oferecer e uma coisa que é totalmente irritante é que o game FORÇA a você renovar seu estoque a cada capítulo, ou seja: gaste absolutamente tudo que você tenha sem a menor dó e piedade em um capítulo quando ver que este está perto do fim, ou vai se arrepender amargamente por ter economizado balas demais. Elas não vão servir para absolutamente PORRA nenhuma na fase seguinte, seja porque Alan Wake além de mal educado é um baita de um desastrado e perde tudo porque cai de uma altura imensa ou foge de alguém de forma ruim e perde do mesmo jeito, ou porque ele simplesmente acha uma ESTONEANTE ideia se livrar de tudo mesmo sabendo do risco que corre a todo momento.
Road trip time!!!
As estratégias também são bem limitadas e dificilmente serão diferentes de:
*Mate todos antes que cheguem perto de você.
*Caso o acima não seja possível por você estar cercado, se esquive, tome distância e repita a primeira dica.
*Se o cenário disponibilizar de objetos que sirvam para destruir os inimigos, utilize-os seguindo a primeira dica e a segunda dica caso necessário.
Fim de papo. Isso é o que você precisa saber para debulhar Alan Wake do inicio ao fim sem ter muitos problemas.
Além do problema da quantidade limitada de armas e de estratégias, ainda há o problema da quantidade limitada de cenários (o jogo adora uma floresta. Não vão ser poucas as vezes que você vai começar a jogar e falar: "Floresta? Sério? De novo?") e também da diferença de batalhas. Você pode matar os inimigos com armas, só com a própria lanterna, com refletores, refletores gigantes, holofotes, carros, despistá-los até achar luzes espalhadas pelo cenário e fica por aí. Falando pode parecer bem diversificado, mas jogando a coisa é bem diferente e se você não for um gamer paciente que releve ou aceite tais fatos, dificilmente você conseguirá jogar mais que um capítulo por dia e isso, querendo ou não, interfere completamente na diversão que apesar de ter uma esquiva fodástica (olha eu falando dela de novo), ela é apenas alguns décimos de vantagem contra perdas de pontos das ultimas linhas.
Os inimigos também pouco se diferenciam. Apesar de na skin serem até aceitavelmente diferentes, no fim das contas dá para contar no dedo os que são realmente diferentes. Eu mesmo jogando no normal, lembrei dos "que morrem com 1 tiro de pistola", "que morrem com 2 tiros", "que morrem com 4 tiros", "o infeliz da serra elétrica" (todo jogo que se preze em irritar o jogador tem um) e "esse eu não contei, mas uso muitas balas de espingarda".
O "esse eu não contei, mas uso muitas balas de espingarda" veio quando já estava de saco cheio de ficar contando quantos tiros eram necessários e já achava mais balas espalhadas do que acharia até mesmo numa base do exercito americano, então pouco importava de verdade quantas balas precisavam para matar o infeliz.
Esse ai que é o "esse eu não contei, mas uso muitas balas de espingarda".
Apesar de eu ter destroçado a diversidade nos últimos parágrafos, há uma boa vantagem que costumo comentar em alguns jogos (o último foi em Descent II): todas as armas terão sua utilidade por todo o jogo. Não importa que você use uma lanterna mais fraca ou a pistola já que eles serão úteis do início ao fim. Claro que os inimigos ficam mais fortes ao decorrer da jogatina, mas aí o game em si já força um pouco você abandonar a pistola, que foi extremamente útil durante três ou quatro capítulos, e disponibiliza uma quantidade quase que anormal de balas de shotgun por exemplo.
Além das armas servirem do inicio ao fim, o "coquetel" é importantíssimo em vários momentos do jogo. Excetuando se você for um jogador muito, mas muito, mas MUITO BOM e nisso quero dizer que a não ser que você seja BOM PRA CARALHO, não dá pra suportar a zerada só no "automático" que é usar a lanterna até tirar o poder de escuridão dos inimigos e depois enchê-los de balas. Isso é algo como suas balas terminarem e você decidir se recarrega ou é mais rápido trocar, mesmo que para uma arma mais fraca, se vale a pena ou não usar a flashbang para facilitar o caminho, se a flare também será útil e por aí vai. Mesmo que tudo isso uma hora tenha uma repetição, é algo bem ao estilo de "pense rápido" e... não sei quanto a você, mas eu acho extremamente divertido.
Let's watch some trash show.
Esses paragrafos gigantescos e técnicos acima estão me dando preguiça de revisar. Vou fazer um pequeno então. Pronto.
Na questão de trilha sonora e efeitos sonoros, a Microsoft (ou Remedy. Sei lá quem diabos que se responsabilizou por isso aqui) soube investir muito bem nesse quesito. Há músicas para todas as ocasiões: no jogo em si (músicas baixas e tensas), nos videozinhos (músicas que combinam em geral), ao finalizar capítulos (músicas relaxantemente animadas) e por aí vai. Os efeitos sonoros são muito bem aproveitados se você utilizar fones de ouvido, mas são relativamente imperceptíveis se você não jogar no silêncio e de preferência a noite.
Para não dizer que fica apenas nas vantagens, as vozes dos inimigos usam um esquema de mudar o som de grave para agudo e vice-versa repetidamente. Mesmo sendo bizarro, fica muito, mas muito aquém para um jogo em que a intenção é assustar.
No fator replay, Alan Wake deve e muito. É necessário um esforço fora do comum para apenas zerá-lo e não estou dizendo que tal esforço é na dificuldade e sim na repetição.
Veja quantas formas eu tive que buscar pra dizer o quanto o jogo é repetitivo, além de tocar nesse ponto diversas vezes e isso porque É MESMO! Popularmente falando, é tão repetitivo que ENCHE O SACO!
Já jogou Borderlands? Eu gostei muito do jogo, muito mesmo, mas uma das coisas que eu reclamei e muito foi o fato de passar o jogo inteiro fazendo a MESMA COISA sempre. Isso foi um fator tão forte que ao finalmente alcançar o level 50 (parece que leva uma eternidade), removi ele sem dó nem piedade do meu xisboca e até hoje tal DVD está guardado acumulando poeira.
Veja só a raiva imensa que acumulei no Borderlands e agora eu afirmo: Alan Wake é pior. Bem pior.
O jogo é mais repetitivo do que as vezes que usei a palavra "repetivivo".
Ou que usei a palavra "jogo" nesse texto.
Usando um trocadilho ridiculo (aproveitando que o próprio game já faz vários), Alan Wake tem play, mas não tem replay. Tal "play" é ajudado pela história, que realmente é boa e te prende pra saber o que vai acontecer ao decorrer dos capítulos, mas ao zerar, isso não vai ter mais nenhuma diferença, excetuando se você tiver um botão "delete" no seu cerebro.
Como esse botão seria útil. Como seria bom esquecer tudo que Unreal Tournament é e reviver novamente a mesma empolgação...
Ahh...
...
ENFIM! Esse botão não existe, logo isso é uma desvantagem e das grandes. O game não conta com uma opção de multiplayer. Mesmo que não faça sentido nenhum de existencia ter um suporte a 2 ou mais jogadores, seria um ganho de pontos na categoria. Infelizmente Alan Wake é mais um daqueles jogos para serem "jogados e esquecidos" se considerar esse ponto.
O jogo conta também com "colecionáveis", que são aqueles itens que estão espalhados que normalmente não servem pra porcaria nenhuma se não conquistas. Dentre eles estão 100 garrafas termicas de café, vários pergaminhos (que contam a história do jogo. São bem úteis, pois sempre contam eventos futuros), caixas com suprimentos (isso sim. Bem util), rádios que contam eventos de Bright Falls e por ai vai. Isso até ajuda no fator replay, pois por mais que você queira, alguns pergaminhos mesmo só são encontrados na dificuldade nightmare (desabilitada de inicio), pena que só o fato de rezerar pareça algo tão árduo, senão é até interessante (e não é tão dificil) buscar por tais itens, mas pontinho para diversidade aqui.
Burn, baby, burn.
Sem mais delongas...
A questão que a maioria deve estar se perguntando, é se Alan Wake realmente valeu os cinco longos anos de espera, se realmente traz tudo aquilo que tanto dizia, se a Microsoft realmente trouxe THE BEST EXCLUSIVE EVAAARRRR, não é?
A resposta pra tudo isso infelizmente é NÃO. É um bom game, merece destaque por ser de terror/suspense, um gênero que está em constante queda atualmente e poucos jogos saem nesse estilo, mais um no xisboca (que tem tão poucos jogos com essa característica) não deixa de ser bem-vindo e tal, mas não, respondendo secamente, não vale os quatro digitos de dias de espera que teve.
Felizmente, apesar de tudo e de ter quase que deserdado o jogo nos mais de 19 mil caracteres anteriores, Alan Wake não deixa de ser uma boa opção para noites solitárias, independente se sejam solitárias por opção ou por osmose, em que tudo que você quer fazer é jogar um belo jogo de suspense e passar tensão a todo momento.
Para mais detalhes simplesmente veja as notas e a tabelinha de custo-benefício. Elas falarão em poucas palavras (ou no caso números) tudo que eu precisei de um imenso texto para fazer.
IMENSO mesmo. Não me perguntem porque esse review ficou impressionantemente grande, não faço a menor ideia também.
Vídeos
Intro:
Gameplay:
Características positivas:
-Cenários bonitos.
-Esquiva
-Esquiva²
-Esquiva³
-História e modo que é contada.
-Trilha sonora de primeiro nível.
Características negativas:
-Repetitivo... a lot.
-Fator replay quase nulo.
-Diversidade e diversão foram extremamente prejudicados pela repetição,.
-Jogo fácil demais e dificuldade muito variada em momentos sem aviso.
-Cenários bonitos.
-Esquiva
-Esquiva²
-Esquiva³
-História e modo que é contada.
-Trilha sonora de primeiro nível.
Características negativas:
-Repetitivo... a lot.
-Fator replay quase nulo.
-Diversidade e diversão foram extremamente prejudicados pela repetição,.
-Jogo fácil demais e dificuldade muito variada em momentos sem aviso.
Você também fica sem medalha, Alan Wake.
I have the... light power!! tan tanranran.
_____________________________________________________________________________
É... consegui terminar mais um review em menos de 15 dias depois. Está uma boa média, mas ainda é pouco. Vamos ver o futuro.
Melhor que SEIS LONGOS MESES ao menos, não é?
E eu realmente comecei o review no dia 3, mas só fui terminar hoje. Para quem tem duvidas se eu fui mesmo andar no dia das eleições, meu velho me deu uma carona. Valeu, paizão! :D
Sobre a nova imagem do topo, matarei a curiosidade dos que leram (ou pularam o texto) até aqui: Fallout New Vegas vai ser lançado dia 19 de outubro.
War... war never changes...
Se ainda não leram o review de Fallout 3, vejam o porque de tanta ansiedade que causou até uma mudança na cara do blog.
See you guys later e espero que antes do Fallout New Vegas porque sei que ele arrancará todo o resto de vida social que tenho.
E... han... FELIZ DIA DAS CRIANÇAS PRA TODOS VOCES! :D
o/
3 comentários:
Mais um jogo que eu não irei jogar, não pelo fato de não ter um xbox, mas por ser escuro e assustador =[
Esse review vc dessecou msm e nao faltou nada. Apesar de tudo, eu ate gostei do joguin'. Ele eh original em varios aspectos (gostei muito do realismo do movimento das arvores) e sem duvida alguma vai ajudar com o progresso de jogos futuros. Mas quando dizem que levou 5 anos pra lancar no mercado, vc pensa: "Really?", porque realmente nao eh la essas "xiboscas".
Enfim, otimo review e tlvz eh um pouco longo pq vc basicamente fez um review de um livro/game. Gostei da adicao dos videos no fim.
Mais uma coisa...
"PORRA, ALICE!" :)
FFFUUUuuuuuiii!!!!
Muito bom cara !
PORRA ALICE!
HAHAHAHA
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