quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Análise Jogos: Especial Wolfenstein Parte 1 - Wolfenstein 3D & Spear of Destiny (1992)


Aproveitando que Wolfenstein foi lançado ontem e atingiu diretamente minha nostalgia, resolvi fazer um especial sobre a série.

Como vocês sabem, Wolfenstein foi o vovô dos FPS (sim, tiveram os bisavôs e tataravôs, porém eles são tão importantes que você só tem conhecimento deles se fizer uma larga pesquisa na árvore genealógica), por isso NO MÍNIMO merece esse especial.

A série Wolfenstein conta com os seguintes jogos (citarei apenas as plataformas mais importantes caso o jogo tenha mais que duas delas):

-Castle Wolfenstein (1981 - PC)
-Beyond Castle Wolfenstein (1984 - PC)
-Wolfenstein 3D (1992 - PC/SNES)
-Spear of Destiny (1992 - PC)
-Return to Castle Wolfenstein (2001 - PC)
-Return to Castle Wolfenstein: Operation Resurrection (2002 - PS2)
-Return to Castle Wolfenstein: Tides of War (2003 - Xbox)
-Return to Castle Wolfenstein: Enemy Territory (2003 - PC)
-Wolfenstein RPG (2008 - Mobile/iPhone)
-Wolfenstein (2009 - PC/Xbox 360/PS3)

Da lista acima nunca joguei como deveria o "Castle Wolfenstein" e a sua sequência "Beyond Castle Wolfenstein" e nunca toquei no "Wolfenstein RPG", por isso esses serão excluídos do especial. Além também do "Enemy Territory" que é exclusivamente multiplayer.

Sim, eu sei que "Castle Wolfenstein" foi onde tudo começou, mas quem lembra dessa porra?

Você lembra? Eu não! Então lenhe-se, Wolfenstein 3D foi o mais importante dessa lista e fudeu!

Vamos começar por ele então...

IIIIIIIIIIIHHHHHHHHHHHHHHH!!! **grito de empolgação e mexendo as mãos fechadas de forma circular e repetitiva como uma bicha**

Holy shit! HOLY SHIT!

Toda a história de Wolfenstein 3D é contada no manual e pouco no jogo. Então vamos a um breve resumo:

Os 3 primeiros episódios acontecem cronologicamente depois dos 3 últimos. Você é William B.J. Blazkowicz e no primeiro episódio você é capturado pela guarda nazista ao pesquisar informações sobre a Operação: Eisenfaust que é nada mais nada menos que uma operação nazista em que seus objetivos eram criar um exército de zumbis.

Para você ver, o povo viajava até mesmo naquela época.

O primeiro episódio é resumido a fuga do castelo wolfenstein e o chefão é caracterizado por Hans Grosse, um dos guardas do castelo.

No segundo episódio você descobre que a Operação: Eisenfaust não só é real como já está bastante avançada. Você enfrenta os zumbis mais apelões e chatos da história dos games e garanto que em várias ocasiões você gritará de raiva, afinal eles são silenciosos e dão 3 tiros por segundo, o suficiente para sugar 90% de sua vida se tiver sorte. O chefão desse episódio é o Dr. Schabbs, o responsável pela criação dos zumbis. Vencê-lo indica que você acabou com a futura e prevista guerra biológica.

O terceiro episódio se passa no palácio do Reichstag onde você enfrenta Hitler pessoalmente. Claro que este é um covarde maldito e está protegido por uma armadura de ferro obtida no século 28, já que os nazistas também viajavam no tempo.

Essa última parte eu inventei, mas levando em conta o mundo maluco de Wolfenstein é bem provável que se você não conhecesse a história e eu não dissesse que eu inventei, você acreditaria.

Os 3 últimos episódios que foram lançados como The Nocturnal Missions e, como dito acima, passam cronologicamente antes dos três primeiros episódios. A história é focada sobre uma suposta e planejada guerra química que os alemães pretendiam fazer e sua missão, é claro, é destruir tudo que vê pela frente e dar um fim nisso.

Isso não é um trabalho digno para B.J.. Ele enfrentou Hitler com uma armadura do século 28 com uma metralhadora!

ELE MATOU HITLER QUE ESTAVA USANDO A PORRA DE UMA ARMADURA DO SÉCULO 28 COM A PORRA DE UMA METRALHADORA!!1!11ELEVEN!

AAAAAAAHHHHHHHHHLKFNFBFSJJWBFIKBSASJBFBIKBNWNUAAAAAAAAOOWWWWWWWWWWWW

Se fosse medido um índice de "bichisse" de B.J. entre 1 e 10 ele teria -1! Ele é mais macho que seu pai e sua sogra de bigode juntos!

Mas voltando a essa missão de bichinha que ele foi obrigado a seguir, é claro que ele não só destruiu todas as armas químicas como também matou sem o menor problema o chefão da operação: Dr. Otto Giftmacher (traduzido literamente para "criador de venenos").

O quinto episódio se passa no castelo de Erlangen, cidade localizada no estado de Baviera. A missão era descobrir mapas e planos da tal guerra química (que já estava praticamente dizimada) e você enfrenta Gretel Grosse (a irmãnzinha de Hans) que tomava conta do lugar. Não é necessário muito para perceber que esse é o episódio mais bonito de todo o jogo, seguindo não só na arte de criação dos mapas como a decoração utilizada.

O sexto e último episódio se passa no Castelo Offenbach e sem dúvida é o episódio onde B.J. finalmente muda sua expressão facial de tranquilidade para menor sinal de preocupação. A história desse episódio digamos que é quase nula, mas é onde você enfrenta absolutamente tudo que já tinha enfrentado (ou enfrentará, seguindo a ordem cronológica) e o chefão final é o General Fettgesicht (traduzindo literalmente para: "cara gorda" - HAEUHEAUHEA), o líder da iniciativa da guerra química.

Você pode perceber que a história do Wolfenstein 3D foi uma das mais viajadas da história. Muitos imaginavam que os nazistas tinham várias operações e planos secretos, mas Wolf3D foi a primeira coisa feita a contar um pouco dessa imaginação de modo concreto.

Com vocês o general FAT FACE! HA HA HA HA HA HAHAHAHA!

Wolf 3D não se caracteriza apenas pela história, mas sim pela história contada seguindo a época que foi lançado. Em 1992 poucos jogos estavam realmente preocupados em criatividade no enredo e até mesmo alguns RPGs não eram mais nada além de "mocinho salva mocinha enfrentando vilão" e fim.

É claro que enredo não é o suficiente para que um jogo seja considerado como clássico e BioShock é a prova viva disso. Então não é necessário ser muito inteligente para saber que Wolf tinha outras vantagens.

Os gráficos eram uma imensa novidade para o início da década de 90. Os cenários eram bem coloridos e bonitos. Os mapas muito bem feitos (dignos da iD Software). Mesmo com um material tão limitado que os programadores da época tinham, eles capricharam e tornaram a repetição, que era inevitável, quase imperceptível.

A engine também é leve e Wolf 3d rodaria em qualquer PC de 2 anos atrás do lançamento. Bons tempos em que a iD não queria lançar jogos com gráficos monstruosos, engines pesadíssimas e que ao invés de descaracterizar as séries já existentes, preferiam criar novas.

Sim, me refiro ao que foi feito em Doom 3 e Quake 3 e 4, mas mais detalhes ficam para outro post.

Vida, vida... necessito de... oh! um soldado... morra... vida... vida...

A jogabilidade era fácil e configurável, algo que na época era uma gigantesca novidade. Mesmo sendo o vovô dos FPS, Wolf3d já contava com as funções de strafe e correr. Claro que era algo bastante simples, mas só em existir já vale o reconhecimento.

Diversidade também é de longe um dos pontos fortes de Wolfenstein. Primeiro no número de mapas, que chegavam a 60, segundo em armas, que apesar de ter apenas 4 diferentes e que utilizavam a mesma munição, era uma inovação e tanto para a época, terceiro em números variados de guardas e em quarto, os cenários.

Wolf 3d é a prova que cenários repetidos sempre foram um problema em jogos e digo isso não porque ele tinha cenários repetidos, pelo contrário, os lugares eram incrivelmente diferentes e um fã reconheceria qualquer local do jogo se fosse mostrado um vídeo de 10 segundos jogando em tal fase. Justamente por até mesmo um jogo de 1992, vovô dos FPS e com recursos limitados ter cenários variados, eu considero INADMISSÍVEL que um jogo futuro tenha cenários repetidos. Isso para mim é uma grande desvantagem e Wolf 3d foi um grande responsável pelo meu senso crítico nesse aspecto.

Os efeitos sonoros... ah sim... os efeitos sonoros. Já que não basta ter uma engine gráfica de primeira, jogabilidade surpreendentemente boa e uma diversidade invejável, Wolfenstein 3D foi um marco nos efeitos sonoros.

Caim!

As músicas ainda eram em MIDI (assim como continuou prevalecendo em Doom), porém os SFX são incrivelmente bem feitos, não apenas pela qualidade do som, como também pela variação dos mesmos. Os soldados quando morrem falam besteiras em alemão (sim, besteiras, porque é meio frustrante saber que um soldado ao te ver fala a sua classe e quando morre fala "minha vida") e realmente importam que sejam besteiras? Garanto que muitos ficaram curiosos para saber durante anos os significados do que eles falavam.

Mas não só isso como também as falas eram variadas em um tipo de soldado e praticamente tudo no jogo emitia um som. Pode parecer algo supervalorizado hoje em dia, mas naquela época era uma puta inovação e muitos deveriam por o som no máximo quando jogavam.

Afinal se tem uma coisa que desde 1992 não mudou é a lei de silêncio entre 22h e 06h: sempre existiu e sempre não funcionou.

Mas... CAHAM! Voltando...

Até mesmo na inteligência artifical Wolf 3d era uma inovação.

OK, sei que você pedirá para eu parar agora porque já estou "pagando pau" demais para Wolfenstein, afinal a Inteligência Artificial do jogo se baseava em soldados suicidas que te perseguiam quando você se escondia e que isso nunca foi uma inovação, porque qualquer merda de jogo faz isso sem problemas.

Mas eu terei que discordar desse último trecho acima e ainda darei um exemplo: Super Mario World.

Sim, não me encha de pedradas ainda. Super Mario World é simplesmente histórico, talvez até mais histórico que o próprio Wolfenstein 3d, mas eu me refiro a I.A. do jogo.

Tirando Bowser, que tem movimentos repetidos, mas não te persegue, qual é a I.A. mais inteligente de SMW? Não se baseia em uma casca de tartaruga que te persegue de modo suicida?

E também os goombas não são tão burros que se jogam em buracos se estes estiverem no caminho?

Pois é. Sabia que SMW foi considerado inovação em I.A. na sua época mesmo sendo exatamente dessa forma que falei?

Pois é²...

Iupiii!

E a I.A. de Wolf 3d não se baseia apenas em soldados suicidas. Eles também quando te ouvem seguem caminhos distintos e podem até mesmo te pegar de surpresa por trás.

Pegar de surpresa por trás não é algo assustador pra você? Eu tremo só de pensar nisso, independente do sentido real da expressão.

E como eu citei acima, eles te ouvem!

Veja bem: em uma época que você está acostumado a escolher qual ordem dos inimigos para matá-los sem piedade, você entra em um mundo aterrorizante em que os inimigos te ouvem e te perseguem!

Hoje isso é algo totalmente comum, mas imagine uma mudança tão súbita de estratégia assim do nada. Imagine na situação em que você descobre que ao matar um soldado chamou o resto da tropa inteira pelo seu tiro e todos eles irão direto ao seu encontro sem a menor piedade e em grupos completamente desorganizados.

MEDO! MUITO MEDO!

A estratégia: esperar que todos virão funcionava, mas as vezes os resultados não eram muito bons...

Mas vamos por um fim nisso que ainda tem muito texto pela frente.

Os motivos citados acima mostram porque Wolfenstein 3d é um clássico e porque deve ser tratado como um.

Então façam um favor para mim: se tornem esfaceladores contra esses mediocres que falam que Wolfenstein 3D é um lixo.

Destruam, mutilem, esmigalhem, pisem, cuspam, chutem, estuprem e outras coisas que seriam abomináveis em outras ocasiões com esses seres desprovidos de direito a vida. Grato e aguardo resposta.

Versão Super Nintendo

...WHAT THE FUCK IS THIS???

A versão de SNES foi lançada algum tempo depois da do PC (coisa de 1 ou 2 anos depois, não tenho certeza do ano). Esse port tinha zilhões de diferenças.

Os gráficos eram mais fracos que a versão PC (o que prova a superioridade magnífica do PC), a jogabilidade era muito díficil devido ao controle fraco do SNES para FPS, os efeitos sonoros muito limitados e tinha menos mapas.

Tinha algumas coisas novas, como suporte a ver o mapa da fase, mapas novos e se não me engano tinham armas novas também, mas não era o necessário para valer a pena de jogar junto com a versão original. Valeria mesmo a pena se você tivesse um SNES e um PC que não rodasse Wolfenstein.

Várias coisas foram censuradas pela maldita nintendo porque não permitia "tamanha violência" no console. Sim, não são só as censuras brasileiras que são idiotas.

Na versão alemã do jogo, o sangue virou verde, o nome de hitler foi trocado e os cães foram trocados por ratos gigantes.

...

É o suficiente para mim. Chega.

OK, antes de finalizar, olhem pra capa. Prestem bem atenção pra capa.

WHAT THE FUCK, DUDE?

Agora sim. Agora é o suficiente.

Avaliação técnica das categorias:

Não avaliarei os outros ports até porque pouco joguei neles (ou nem mesmo joguei), mas pelo que li sobre o port de GBA, tome distância.

Gráficos:
PC - Excelentes para a época. Engine gráfica muito bem trabalhada, mapas bem feitos, decorações muito bem aplicadas. Não chega a ser perfeito porque Doom provou que poderiam ter feito melhor ainda.
SNES - Muito inferiores em relação a versão PC e muito "pixelados". A prova concreta que o SNES não é nem de perto um bom console para o port de Wolfenstein 3D.
Avaliação PC: 9,5
Avaliação SNES: 7,0

Artístico:
PC e SNES - A história é surreal, o jogo em si não.
Avaliação PC e SNES: NA (Não Aplicável).

Diversão:
PC - Um dos jogos mais divertidos de todos os tempos (junto com Unreal Tournament). O jogo é tão divertido que até mesmo procurar passagens secretas por horas é um bom passatempo.
SNES - Mesmo com as suas falhas e limitações, o jogo continua sendo uns dos mais legais do SNES.
Avaliação PC: 10
Avaliação SNES: 9,0

Replay:
PC - Até hoje é praticamente impossível de entender como eu zerei os 6 episódios tantas vezes e fiz questão de zerá-los em todas as 4 dificuldades disponíveis. Multiplayer era algo inexistente então Wolfenstein cumpria mais do que bem o seu papel na época.
SNES - Menos mapas tiram um pouco a vida útil do jogo e por ser em um console um modo 2 players ficou em falta. Poderiam ter investido muito melhor aí.
Avaliação PC: 10
Avaliação SNES: 7,0

Jogabilidade:
PC - Não há suporte para mouse da forma que deveria, mas o teclado faz o suficiente. Também se caracteriza por ser rápida e objetiva.
SNES - Difícil costume e estranha. Não haveria como fazer melhor que isso no controle do SNES de qualquer forma.
Avaliação PC: 9,0
Avaliação SNES: 7,5

Dificuldade:
PC - Apesar de ter coisas novas na estratégia e 4 niveis diferentes de dificuldade, o jogo é consideravelmente fácil mesmo na última dificuldade. Felizmente isso foi muito bem corrigido em Doom.
SNES - Quando um jogo tem um gráfico tão inferior a distância que atrapalha na dificuldade, temos um problema. A jogabilidade também não ajuda muito. Pelo menos no quesito gráfico não chega a ser tão ruim quanto o visto em Doom para SNES.
Avaliação PC: 8,0
Avaliação SNES: 6,0

Diversidade:
PC - 60 mapas, 4 armas, diversos itens de energia e ouro, cenários, que mesmo limitados, muito bem diferenciados. Se por hoje já é bom o suficiente por horas, imagine em 1992.
SNES - Menos mapas, mais armas e modo de ver o mapa. Inimigos prevaleceram (menos na versão alemã) e alguns mapas são novidade. As vantagens quase prevalecem sobre as desvantagens. Quase.
Avaliação PC: 9,5
Avaliação SNES: 9,0

Som:
PC - Músicas variadas, sons para absolutamente qualquer ação que você faça. Hoje pode ser algo comum, mas na época era incrível.
SNES - Músicas limitadas, menos sons diferentes. Limitação do próprio console, assim acho eu.
Avaliação PC: 10
Avaliação SNES: 8,0

Multiplayer:
PC - Inexistente e algo ainda não tão desejado pelos fãs de FPS.
SNES - Inexistente², mas no SNES eu esperava algo novo.
Avaliação PC e SNES: NA (Não Aplicável).

Geral:
PC - Clássico indispensável para qualquer gamer que se preze. Wolfenstein 3D foi um marco na história em todos os aspectos e merece ser jogado por qualquer um que se autodenomine como "gamer".

Tão clássico que será lembrado até quando seu pinto não crescer mais de forma natural e quando você tiver mais rugas que seu saco escrotal.
SNES - O port de Wolfenstein 3D de SNES segue o mesmo esquema do Unreal Tournament para PS2: se baseia em um jogo clássico 4ever, mas com falhas dispensáveis que tornam o jogo de excelente para apenas bom.

Vale a pena de ser deixado na coleção com seu Super Nintendo de qualquer forma.

Avaliação Final (PC): 9,4 / 10 (Excelente)
Avaliação Final (SNES): 7,6 / 10 (Bom)



Spear of Destiny


Spear of Destiny ou SoD foi lançado pouco tempo depois de Wolfenstein 3D, mas pouco tempo mesmo. Coisa de meses.

O jogo se passa cronologicamente ainda ANTES dos eventos do Wolfenstein 3D e se baseia em B.J. capturar a lança do destino que está nas mãos dos... nazistas, oras bolas!

Não sabe o que foi a lança do destino? Tenha uma idéia aqui.

A história não passa muito disso e SoD poderia ser muito bem um sétimo episódio de Wolfenstein 3D. Poderia até ser especial, algo como habilitado após vencer os 6 episódios anteriores.

O jogo consiste em 21 fases, sendo que 3 delas secretas. De novo apenas algumas coisas do cenário, novos chefões e um ammo pack (que dá 25 balas de vez), até hoje não consigo identificar o que diabos é esse ammo pack.

Quer dizer, eu sei o que é um ammo pack. Um ammo pack é um pacote com balas (traduzindo porcamente), oras! Mas me digam o que diabos esse ammo pack deveria parecer:

Really... what the hell is this?

Você conseguiu? Eu tento há décadas resolver esse mistério.

Apesar de poder se encaixar perfeitamente como uma expansão de Wolf 3d, SoD é um jogo novo e que na época era caríssimo. Coisa de 30-40 dólares.

Se mesmo assim a iD vendeu? E como, meu fio.

É injusto analisar SoD como um jogo só, até porque não é nada mais que um Wolf 3d com 2 ou 3 coisas a mais, então não farei isso.

Mas se vale a pena jogar? OF COURSE! Chega a ser até mais viajado que Wolfenstein 3D!

Bons tempos em que os jogos com capas tão hollywoodianas tinham conteúdo...

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Chega por hoje!

Próximo post continuo com o especial Wolfenstein, agora falando de Return to Castle Wolfenstein, lançado para PC quase 1 década depois de Wolf 3d.

Capa simples e objetiva. Como Wolf deve ser :D

Se é bom? Bem, na época valeu a espera!

Quanto ao Wolfenstein mais novo: to gostando bastante. Vamos ver se é bom mesmo até o final.

See ya!

o/

5 comentários:

Henridoug disse...

OMG!
/Correu uma lágrima!

Cara, eu comecei minha carreira de FPS com Wolf3D e DooM!

Rodando num 486 que havia acabado de ganhar de presente ainda criança ^^

Cara, parabéns!
Li TUDO, e como estou ainda a espera do Wolfenstein 2009 (que eu "comprei" de graça "ali", já fiquei no gás! =P

No aguardo das próximas partes! =D

Royal Max disse...

Cara, depois de ler isso, deu vontade de jogar de novo, (sim, eu zerei uma vez)lembro na hora em que eu dei de cara com o Hitler (HAI HITLER, lol).

Anônimo disse...

Deu vontade de jogar!!!Xo terminar Batman que esse eh proximo. Aquela capa do snes ta muito gay mesmo. Nunca tive a opurtunidade de jogar o wolf 3d em sua epoca de lancamento(nao tinha cpu, coisa de rico na epoca) tlvz por isso nao sou tao fanatico em video games; Isso mostra como esse jogo realmente foi algo impactante para os first time gamers, que de uma forma ou de outra mudou a historia dos games.
FFFFUUUUUUUUiiiiiiii!!!!

Lucas disse...

Super Mario World tinha aquele peixe dorminhoco que te seguia :D

Bela review e espero a próxima!

Anônimo disse...

Como posso conseguir o spear of destiny para pc. Joguei ele na época mas perdi a muito tempo e não consigo mais. A compra pela id software é segura? Cheguei fazer todo o processo para ver como funciona. No final pede o nº do cartão e o código de segurança e aparece também, um campo escrito "Expiration date" onde pede para selecionar o mês e um ano que vai de 2010 até 2021. O que significa isso? Por favor me ajude, estou louca por esse jogo e não consigo em nenhum lugar.